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há mas são verdes

por Rodrigo Moita de Deus, em 11.06.08

O Nuno Miguel Guedes tem toda a razão. Parece-me evidente que Cavaco Silva não sabia o que estava a dizer. O que não é assim tão grave.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De al kantara a 11.06.2008 às 14:50

Caro Nuno Miguel, não é o único que tem duvidas sobre as minha capacidades na leitura. Eu próprio, por vezes, tenho dúvidas se naquilo que leio está na íntegra aquilo que foi escrito (bem vê, não será por iliteracia, é mais uma espécie de mau feitio que me atormenta). Mas é essa dificuldade que já conseguiu levá-lo a afirmar que o presidente deveria ter mais cuidado com aquilo que diz. I rest my case...
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De Nuno Miguel Guedes a 11.06.2008 às 15:32

Isso nunca esteve em causa, Al Kantara. Não há uma palavra do texto que defenda o que o presidente disse. Como todos os chefes de estado, tem responsabilidades, mas não é perfeito. Pessoalmente acredito que disse o que disse sem pensar no peso das palavras. Usou a expressão antiga porque foi a que se lembrou primeiro. Posso star enganado e acho que nunca saberemos a verdade. Mas não foi exactamente um Hugo Chavez. O que se condena é desproporcionalidade da reacção para tirar daí dividendos políticos.
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De Anónimo a 11.06.2008 às 15:46

"Não é por acaso que o dia de Camões era também o «dia da raça». Porque «raça», aqui, não representa características genéticas eventualmente superiores. É entendido no sentido em que era usado no século XVI, significando gesta, povo, colectivo. Está nos Lusíadas, meu Deus. É um simbolo de identidade colectiva de nação, única, individual."
Disse o Nuno antes

“Não há uma palavra do texto que defenda o que o presidente disse.”
Diz agora

Nuno, não há aqui uma contradição?

(espero que ache este meu comentário civilizado; não o quero ofender; estou apenas a provocar, como se diz na coisa que cliquei)

Pedro
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De Nuno Miguel Guedes a 11.06.2008 às 15:49

Pedro,
atacar a reacção do Bloco não implica defender o presidente. Consegue perceber isso, ou não? Mais lá nos comentários ao meu post. Mas olhem que a minha vida não é isto, rapaziada.
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De Anónimo a 11.06.2008 às 16:00

Pedro, você fez um belíssimo texto teórico sobre o significado de Raça e tal, e agora está a ficar tímido? Não estava a defender o presidente? Olhe que os assessores do gajo não conseguiam elaborar coisa mái linda, ó pá.
Eu sei que o Bloco exagerou. Mas os meus comentários eram sobre a sua noção de Raça e a sua acepção histórica da coisa. O resto, é problema do Bloco, com quem eu não tenho nada a ver.

Pedro
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De Nuno Miguel Guedes a 11.06.2008 às 16:08

Pedro... não há defesa de teoria, nem afirmação de convicções pessoais sobre o putativo carácter de «raça». Apenas lembrei o contexto em que era utilizado. Já tinha dito isto, não já? Já. Pronto, obrigado a todos mas agora vou sofrer com a raça a jogar à bola, pode ser? Quanto a Cavaco, nunca me foi figura simpática (mesmo para quem não é um liberal puro como eu) e nem sequer voto nas presidenciais. Seria o pior dos assessores, eu que não o quero ser de coisa alguma. Nem de mim mesmo.
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De al kantara a 11.06.2008 às 15:52

Cuidado, Pedro. Parece que lhe peguei a minha capacidade quase cabalística de descobrir sub-textos onde o Nuno Miguel garante que não existem. Qualquer dia, está como eu, nem ler sabe...

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