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do prometido ao cumprido

por Carlos Nunes Lopes, em 12.05.09

Depois do debate de ontem do P&C, aparece já quem tente justificar a paupérrima execução do QREN.

É uma questão de ler o gráfico, sim. Mas já agora convém ler o gráfico certo. É que o gráfico afixado refere-se a qualquer coisa abstracta como "taxa de compromisso".

"Taxa de compromisso" ou "taxa de promessa" de aplicação de fundos comunitários é para mim, matéria semelhante.

O termo "compromisso" é caro a este Governo e por isso merecedor da mais profunda desconfiança.

A execução do QREN - que arrancou, propositadamente ou por incompetência, com ano e meio de atraso - é o que interessa aos portugueses e às nossas empresas. E aí, os números não são de contratos-compromisso ou contratos-promessa.

A execução do QREN é injustificavelmente pobre: 2,7%.

Leitura recomendada: as mesmas, só que na tabela certa: página 21.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De JMG a 12.05.2009 às 17:09

"Pobre" é no contexto um adjectivo benevolente. A taxa de execução é criminosa. Costumo dizer que o eleitorado tem o que merece, mas nem mesmo os meus concidadãos esquerdistas merecem um governo tão mau.
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De Rui Barros a 12.05.2009 às 23:05

A taxa de execução é obra feita, paga e concluída... Dá-me ideia que os senhores estão um bocado por fora dos procedimentos...
E isso tem um nome.
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De MTP a 22.05.2009 às 14:34

De que depende a taxa de execução? sabem? Os beneficiários dos fundos têm que iniciar os projectos, e efectuar a despesa para depois entrarem os fundos e haver 'execução'. Quem conhece o mundo empresarial no actual período de recessão económica sabe a quantidade de projectos que foram adiados ou suspensos, as estratégias que foram reformuladas, etc. São necessárias as duas partes para haver execução.

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