por Manuel Castelo-Branco, em 25.03.07
Há uma semana ficamos a saber que há um Sr. – o Padre200 que anda no “picanço” e a 200 Km/h na Autoestrada. Não sei se o que me chocou mais foi a irresponsabilidade do acto, se o orgulho tipo imaturo adolescente e pouco inteligente.
Há de certeza um grande equívoco na cabeça deste senhor e da sua associação, confundindo assuntos públicos com aqueles que devem ser exclusivamente da esfera privada. Recorrendo ao Papa, o Sr M. J. Ramos pretende julgar muito mais que a responsabilidade social do Padre200 mas subliminarmente coloca em causa também a sua capacidade em conduzir a sua paróquia e os seus fies ou a sua fé. Fazendo-o, intromete-se em assuntos que não lhe dizem respeito nem a si nem à dita associação. Fazendo-o assume uma autoridade moral que não tem – única e irrefutável que sobrepõe em virtudes e pureza aos dos restantes mortais.
Na cabeça do Sr. M. J. Ramos, se for um Padre recorre-se ao Papa, um Professor Universitário ao Ministro da Educação e um Médico ao Bastonário da Ordem.
É assim que se prestam maus serviços à prevenção e segurança rodoviária. Mesmo quando se usa a ironia e o humor! O princípio subjacente é perigoso e está profundamente errado.