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O título nem sequer é exagerado

por Afonso Azevedo Neves, em 23.11.10

O que parece uma solução fácil não é mais do que, como diz Nogueira Leite, a insistência nos defeitos tradicionais e nos erros mais comuns. Adiar as decisões difíceis, pensar sempre a curto prazo, prometer o impossível, recorrer à demagogia como regra da política, comprometer o futuro e culpar os outros (os mercados internacionais, os banqueiros, os países europeus, os americanos, as multinacionais, os ambiciosos, os especuladores…) parecem ser os hábitos da política portuguesa.(...)

  

António Barreto, Prefácio de "Uma Tragédia Portuguesa"

Este livro sendo uma leitura fácil é ao mesmo tempo uma leitura dolorosa, até porque o título - como escreve António Barreto - não sendo um exagero, remete-nos para a essência dos problemas que enfrentamos hoje, um conjunto de decisões trágicas mas que têm uma explicação e o recurso permanente aos nossos maiores defeitos para manter uma ilusão perigosa. 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De dói...dói a 23.11.2010 às 14:18

No tempo dos Reis e das Índias  diziam os portugas:

Manda pimenta e deita-te  a dormir...!

E ainda cá estamos..., a dormir, pois então !

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