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Há dias, nos Açores, era impossível não ver os outdoors de pré-campanha de Vasco Cordeiro, candidato do PS à presidência do governo regional. Ao lado da tradicional foto do candidato, liam-se três palavras: "Emprego", "Saúde", "Educação". Já não vamos falar da qualidade do trabalho criativo subjacente ou do aprumo semântico duma linguagem que se limita a lançar palavras soltas ou sequer do quilate duma mensagem política que se reduza ao simples papaguear dos termos atirados para o topo da tabela de preocupações do eleitorado em qualquer inquérito de rua. O que é revelador é que o PS, depois de 16 anos no poder, venha falar de "emprego", "saúde" e "educação" como prioridades do novo candidato. O que é revelador também é que esse novo candidato tenha tido a seu cargo a pasta da economia e venha agora falar de "emprego", "saúde" e "educação". É que, se o "emprego", a "saúde" e a "educação" são as áreas onde é prioritário agir (como até Vasco Cordeiro e o PS parecem assumir), que andaram eles a fazer nos últimos 16 anos?