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Existe uma indulgência assustadora para com Mário Soares. Com a excepção de Vasco Pulido Valente (apoiante de muitos momentos do ex-Presidente da República), que critica violentamente a entrevista daquele ao Expresso, instalou-se um constrangedor silêncio em redor das suas infelizes – no mínimo – afirmações.
As próprias jornalistas fizeram um papel igual ao da “entrevistadora” de Marcelo Rebelo de Sousa aquando do célebre filme no referendo sobre o aborto. Chamar entrevista àquele monólogo é adulterar o próprio conceito. No caso de Marcelo entendia-se (estava em curso uma campanha) no caso de Soares é, pura e simplesmente, prestar um mau serviço aos leitores do jornal e fazer um frete a Soares, enfim…
Dos íntimos momentos com Chávez (esse novo Simon Bolívar) onde se comentam os abraços de Lula a Bush à “divulgação” de um estudo americano (claro…) onde se faz a apologia do extermínio de populações (dão-se alvíssaras a quem o conhecer) passando por moralismos de pacotilha sobre os políticos actuais (não vale rir sobre quem seriam os que ele acha os bons exemplos) ou tontices do género conversa de café sobre o neoliberalismo, Karl Popper ou Wolfowitz, valeu tudo.
Que
P.S. A única coisa boa desta entrevista é ficarmos com a certeza que