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Media e redes sociais: as curvas (IV)

por Augusto Moita de Deus, em 17.01.18

A curva das tragédias

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Exemplos:

  • A) furacão nas Caraíbas, sismo digamos que na Indonésia, ataque terrorista no Ocidente, acidente de aviação.
  • B) tornado nos EUA, deslizamento de terras digamos que nas Filipinas, ataque terrorista no Médio Oriente, acidente de autocarro.
  • C) seca extrema, contaminação ambiental, ataques terroristas no Iraque/Afeganistão/Paquistão, sinistralidade automóvel.

 

Nota- Como é óbvio a largura das curvas (o intervalo de tempo em causa), a sua intensidade mediática, bem como o trágico número de vítimas obviamente que irá variar de evento para evento; 100 ou 10... representam apenas ordens de grandeza; e ao se falar de centenas de mortes para o caso da curva C... a nível mundial podemos estar a falar de centenas de milhares de vítimas, como por exemplo no tocante à sinistralidade rodoviária. Porque é que isto é assim? Acho que é a natureza humana. Damos mais atenção a 1 evento chocante do que a 10 eventos meramente infelizes. O que é triste é que para as vítimas sobreviventes dos eventos de tipo C raramente há apoios de reconstrução, equipas de psicólogos, mobilização de meios do Estado, visitas de autoridades, acções de solidariedade, indemnizações específicas. As vítimas meramente activam o seguro, se o tiverem, mas de resto têm de se desenvencilhar sozinhas. 

 

Da mesma série: a curva da indignaçãoa curva do entusiasmo, a curva do escândalo.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Augusto Moita de Deus a 17.01.2018 às 18:35

Notas:
u.a.-unidades arbitrárias;
Curvas originais:

A) Distribuição normal, de média 1,0 e com desvio padrão de 0,2.

B) Distribuição normal, de média 1,5 e com desvio padrão de 0,3.

C) f(t) = 0,05+0,01 sen(π t), exceptuando ali 2 pequenos picos que aparecem ali de forma mais ou menos aleatória.

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