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Pelo cano

por Augusto Moita de Deus, em 17.10.17

Custa-me ouvir e ler declarações sem fim que são mais do mesmo. Indignações. Anúncios de planos de acção e de emergência e de ordenamento. Também desesperos, muitos, mas esses entendem-se. Não consigo imaginar a dor dos que perderam tudo, ou o trauma do pânico mesmo dos que escaparam ao pior. No meio disso tudo, continuam a chover as mesmas declarações que temos ouvido desde Junho deste ano, e em 2016, e em 2015, etc. Uma seca!! Palavras que parcialmente se entendem, mas que não são nada mais que chover no molhado da inércia e do deserto de medidas concretas. 

 

Agora (felizmente!) começa a chover no ardido. Mas o mais certo é tudo ir pelo cano. Estou a referir-me ao cano da indiferença e do esquecimento das medidas de prevenção dos fogos. Sim, que no caso da chuva, é natural que suceda o oposto. Basta pensar nas sarjetas que chegam ao Outono habitualmente entupidas. No caso da chuva, o mais certo é que não vá pelo cano e que daqui a uns tempos estejamos todos indignados a falar das inundações.

 

Update em 18 de Outubro: já começaram as inundações. Eu sei que não é possível antecipar o desempenho de cada sarjeta, mas tudo isto é tão previsível.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Reaça a 17.10.2017 às 10:32

Os Eucaliptos (intensivo) são uma abrilada pura.
Os eucaliptos servem para fazer papel higiénico para países e função pública que pagam bem, têm massa.
Os montes e vales não ardiam há 40 anos, porque serviam apenas para cultivar apenas "ROSAS, PÃO E VINHO".
Vou a Santa Comba em romaria.
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De Anónimo a 19.10.2017 às 22:01

É para isto que serve a esquerda
-- Ir para a rua manifestar-se
- Fazer greves
- Destruir a economia

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