Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




redução da despesa

por João Ferreira do Amaral, em 24.01.15

A despesa corrente das Administrações Públicas sem a componente do serviço da dívida, isto é, aquilo que as mesmas gastam no seu funcionamento, reduziu-se 0.9% em 2014. Em quatro fechos de contas da responsabilidade do actual governo, só por uma vez tal redução não ocorreu. Parece pouco, num contexto em que as empresas e as famílias portuguesas foram obrigadas a sacrifícios bem mais drásticos nos seus orçamentos. Mas se considerarmos que nos últimos vinte anos (pelo menos) foram estes três os únicos em que os gastos das Administrações Públicas não aumentaram, não podemos deixar de louvar a determinação e o rigor do governo e, particularmente, da equipa do Ministério das Finanças. Se os seus antecessores tivessem tido a mesma competência, Portugal seria hoje, certamente, um país com dívida pública controlada, com crescimento económico sustentado e com muito mais emprego.

É claro que os responsáveis pela calamitosa dívida pública acumulada vêm dando mostras da sua crescente sede devastadora, prometendo para breve o regresso ao descontrolo e ao despesismo. À esforçada redução da despesa corrente primária somam já a provável diminuição do serviço da dívida, pré-anunciada no plano Draghi. No conjunto, as "poupanças" poderão colocar dentro do pote as centenas de milhões necessárias para poderem  "torrar" com as clientelas de sempre. Oxalá suceda com eles aquilo que o povo sensato prescreve a quem vai com muita sede ao pote.

Fontes: Ministério das Finanças (DGO) e Pordata

 

 

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

Sem imagem de perfil

De Algarve a 24.01.2015 às 18:24

É só conversa e ainda nem estamos nas eleições....E os milhoes dos nossos impostos que voçes aumentaram e criaram estão onde??E OS MILHOES DOS CORTES NOS FERIADOS ESTÃO ONDE?E OS SUBSIDIOS DE FERIAS E DE NATAL??ONDE É QUE ESTÃO??E O DINHEIRO DE FARO E ALCOUTIM,OS UNICOS QUE TRABALHARAM NO DIA DE CARNAVAL,ONDE ESTÃO ESSES MILHOES DE EUROS QUE FARO E ALCOUTIM PRODUZIU NO DIA DE CARNAVAL????Quando a "Guerra" das eleições começar vão ver como é....
Sem imagem de perfil

De R Conceição a 24.01.2015 às 21:28

Ainda não abriram a janela e já os direitistas tremem e sentem a corrente de ar. O que nos vale é que o 1º ministro tem a sebenta da propaganda com as paginas trocadas.
Sem imagem de perfil

De Rural a 24.01.2015 às 22:54

Empreiteiros, banqueiros, sindicalistas...todos para a linha de partida, rápido que o tiro de partida está para breve para o prémio Draghi.

Vamos lá para mais um túnel na Madeira, uma travessia no Tejo outra no Douro.

Vamos lá para mais uma piscina e mais uma zona industrial na "minha parvalheira".
Sem imagem de perfil

De Algarve a 25.01.2015 às 15:44

O estado actualmente rouba as pessoas como nunca o fez.O tribunal constituicional é contra tudo o que são cortes no estado mas deixa por exemplo,que quem tem viaturas e não circula com elas pague imposto de CIRCULAÇÃO!Então se as viaturas não circulam e não se encontram nas vias publicas o que é que o estado tem que ROUBAR o valor do imposto de circulação aos seus proprietarios ?E o tribunal constituicional neste assunto e em TODOS OS ASSUNTOS DE ROUBO DESCARADO OU DISCRIMINAÇÃO não diz nada porque são um bando DE CHULOS INCOMPETENTES DE PORTUGAL ao servico de quem LHES DÁ DINHEIRO,O GOVERNO!
Sem imagem de perfil

De Jumento a 25.01.2015 às 17:29

A conversa dos socialistas neste momento nada tem a ver com a dívida.
o único objectivo dos socialistas e dos pedreiros livres é a eleição do confrade costa pois o único objectivo que eles têm é a libertação do ex-primeiro ministro para evitar escândalos maiores.
O resto é palha
Sem imagem de perfil

De Manolo Heredia a 25.01.2015 às 21:22

Quem pensa assim devia ter a coerencia de não usar as autoestradas e vias rápidas que contribuiram para o descalabre da dívida, nem devia entregar o IRS pela internet, ou pagar o selo do carro dessa maneira, ou ir a um hospital gerido em PPP, ou, ou, ou, usar qualquer ferramenta posta à disposição dos portugueses que represente uma convergência da modernidade do país com a dos países centro-europeus, deste que o custo de implementação dessas medidas tenha contribuido para o aumento do défice das contas públicas.

Ah, e já agora: na altura em que estas modernizações estavam a ser implementadas, aonde é que V.Exas. andavam? Porque não disseram nada? Pois é!, não dava jeito nenhum contestar, quando havia bons empregos e dinheirinho com fartura para gastar!!!

Comentar post