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(bem dito. Esta é das rijas)
“Admito que quem regurgita ódio por Deus – insistindo em não perceber que o ateísmo envolve, na sua essência, a também sua impossibilidade,
(as palavras não estão pela ordem mais clara, mas é um passatempo bem giro acertá-las)
“porquanto ao afirmar a não crença está-se, concomitantemente, a postular uma crença de sinal contrário –
(não tentem dizer isto em casa. O último amador que tentou deu um jeito ao maxilar que ficou com o queixo de banda.)
“olhe para uma peregrinação como sinal do obscurantismo que perdura.
(já ‘tá. E agora?)
“Admito que haja pessoas que continuem presas ao culto aporético da razão, obnubilando que a hiperbolização das suas potencialidades a feriu de morte
(Pois. Isto é, às vezes. Na mudança de estação e coiso)
“já que, mesmo que não tenha ditado o seu apagamento, levou à abertura consciente a outras formas de racionalidade e a outras dimensões inapagáveis do ser humano.
(É bem verdade.)
“Admito, ainda que tudo isso implique, a um tempo, o desrespeito por uma dimensão intangível da personalidade humana – por muitos ignorada, já que se ancoram no conceptualismo autista do individualismo produto dessa mesma razão que idolatram – e a ignorância da evolução do pensamento filosófico ao longo dos tempos.
(Ao longo dos tempos, é evidente. Mas o que é que ela admite, afinal?)
“Mas custa-me aceitar que alguém que se arvora em referência da intelectualidade
(quem? O Pedro? Ui, é um tal arvorar! Então, se lhe dão confiança… Txi…)
“não seja capaz de perceber as subtilezas do mundo que contempla e insista em captar na mesma malha realidades incomparáveis. Dou-me, por isso, ao trabalho de explicar.
(epá, mas já 'tá tão explicadinho…)
“Uma seita não é uma religião milenar. E, por mais que isso o amofine,
(vês, Pedro? E o que é que a tua mãezinha te disse? Estás outra vez a amofinar! Ao menos, tomaste o xarope?)
“o Cristianismo faz parte da herança cultural do país em que nascemos e vivemos. E Fátima faz parte do identitário nacional. Informa-nos como povo.
(assim tipo SIC-Notícias)
“Talvez por isso, o Estado, que se diz laico, corra atrás da Igreja para captar audiências.
(assim tipo SIC-Notícias)
“Ousaria dizer que na matéria a televisão precisa mais de Fátima do que Fátima da emissão pública. E se há quem ganhe com isso são todos os fiéis que, como eu, não puderam ali deslocar-se durante o fim-de-semana.
(olha! Que surpresa! A Mafalda é fiel! É crente! Ena! Ena! Nunca me teria passado pela cabeça!)
“Lamento que isso o incomode. Encare-o com a serenidade própria de quem está, apesar dos pesares, em minoria.
(mau… E há algum mal nas minorias? Queres ver que ela deu com o teu cartão da ILGA, Pedro?)
“E mais lhe digo que melhor serviço prestaria ao rigor de que se diz arauto se, na sua obstinação,
(e estás obstinado também? Irra! E o xarope, hum? E o agasalho? Mau…)
“não teimasse em reduzir eidecticamente
(eide… eide… hei-de… hei-de é… eticamente…)
“tudo o que existe ao fenómeno da empresarialidade.
(dá-me ideia que os movimentos a que esta palavra obriga proporcionarão um cunnilingus para cima de extraordinário…)
“É que, com tanta insistência, o que poderia ser um mero expediente retórico transmuta-se facilmente no diagnóstico ou de um erro
(pois, eu vi logo)
“ao operar a epoché
(eu já tirei uma hérnia. Serve?)
“ou, e dada a intelecção do mundo ser feita,
(pois, quer dizer… Isso depende, não é? De que lado é que eles vinham?)
“no quadro agora postulado, segundo um acto de consciência, da pobreza de espírito que mais não viabiliza.
(eu acho que ela se esqueceu de usar verbo principal nesta frase, mas posso ser só eu)
(já acabou?!)
(oh! vá lá! Mas o que é que ele fez de mal mesmo?)
(bolas. Mesmo assim, acho que até à parte do “jacobino militante” apanhei tudo.)