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Exactamente isso II

por Francisco Mendes da Silva, em 07.12.07

«Este post é um exemplo de como se tenta convencer o pessoal da utilidade política de separar a direita boçal, fascista, racista e reaccionária da direita inteligente, estruturada, coerente, informada e decente até ao último átomo. Ao que parece, esta simplicíssima e desambigua higiéne não só não está a ser tentada pela direita, como, pelo tom das conversas, foi completada há décadas pela esquerda. Já tinha a ideia que a esquerda se acha limpa de canalhas, não sabia era que lhes sobra tanto tempo e ideias para ajudar na faxina da casa ao lado. Não tenho nenhuma oposição ao projecto em geral (como haveria de ter?), e até talvez partilhe de alguns dos alvos em concreto. O que me parece ridículo é que se veja nas fórmulas utilizadas pelo Tiago Mendes um algorítmo válido para essa clarificação. Suponho que existem variadíssimos caminhos por onde a direita se pode definir como uma ideia decente de sociedade, mas duvido que atirar bolas de merda à cara dos nossos representantes na fatia da imbecilidade humana que a Criação nos destinou seja uma delas. Aliás, a avidez com que tanta esquerda bloguista (isto passa-se nos blogues, convém, de vez em quando, lembrar) se agarrarou ao caso Tiago Mendes, alguma jurando até que só tinham a ganhar com uma direita limpinha e inocentizada, só dá para desconfiar (para além de implicar uma lata sem fim: não vamos aqui inumerar os canalhas que, por exemplo, no PCP, sempre foram honrados com os maiores dos respeitos).

 

(...)»

 

(Ele mesmo outra vez)


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Anónimo Neutro e Irrelevante p/o "issue" a 07.12.2007 às 12:00

E agora numa perspectiva ainda mais panorâmica:

sobre tudo isso que aconteceu, e que anda a "dar tesão" a tanta gente para escrever - e justamente por isso - não sei se hei-de tirar ilações acerca do motivo pelo qual a(s) direita(s) portuguesa(s) não anda(m) para a frente, ou se hei-de tirar ilações acerca do porquê do país inteiro não andar para a frente.

Isto não foi um problema de se ser de direita ou esquerda, acho eu. Foi mesmo um problema de ter muitos portugueses a tentar falar ao mesmo tempo. Ao mínimo sinal de discordância, numa das questões fracturantes, essa tentativa de decalcar - uma mania bem portuguesa - o discurso britânico, que os portugueses blogosféricos até costumam aguentar razoavelmente na maior parte dos casos, acaba invariavelmente por descambar em peixeiradas como essa - o resultado que se conhece dos decalcamentos portugueses, no fundo. Peixeiradas, sim, porque depois surgem também as rémoras, como esse Maradona e outros quejandos que poderia referir, mas dos quais tenho pena e nem sequer dou muita importância - embora me irritem um bocadinho - a tentarem tirar para si da "confusão" dos outros os " "dividendos intelectuais" ", muito ao estilo de um "juiz decide" de bolso que não tem nada a ver com um assunto mas não resiste em mandar o seu bitaitezinho. No fundo, como eu; mas é justamente por isso que não assino. Seja como for, também não sou relevante, nem faço parte integrante - nem perto, sequer! - deste assunto.

Queria apenas dizer, como quem comenta, que não sei para que estamos aqui todos a fingir aspirar a algum nível intelectual, quando na verdade a única coisa que os tugas gostam é de confusão.

Pode até chamar-se-lhe "sangue latino", mas se me perguntarem a opinião nesse aspecto, diria que é realmente uma pena que o 25 de Abril não tenha acabado um banho de sangue; se calhar, enquanto modo de estar de um povo, tinhamos ficado com os nossos "hang-ups" emocionais melhor resolvidos. É que andar à porrada é indubitavelmente importante para definir o carácter de uma pessoa, durante o crescimento. Mas é só durante. Na idade adulta, é só uma coisa de bêbedos de rua.
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De Anónimo a 07.12.2007 às 22:07

Não vale a pena estar com grandes elocubrações para distinguir.
Até eu que não sou jornalista nem prof. universitário já consigo.

Aqueles que são "amigos" do Daniel e da Câncio são os civilizados ( os bons ) os outros são os mastodontes ( os maus ).

E pronto. Continua tudo no mesmo e velho esquema!
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De Anónimo a 07.12.2007 às 22:07

Não vale a pena estar com grandes elocubrações para distinguir.
Até eu que não sou jornalista nem prof. universitário já consigo.

Aqueles que são "amigos" do Daniel e da Câncio são os civilizados ( os bons ) os outros são os mastodontes ( os maus ).

E pronto. Continua tudo no mesmo e velho esquema!
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De Zé a 08.12.2007 às 13:44

Coisinha mais parva.
Os gajos do 31 desentendem-se.
A culpa é do Daniel ve da Câncio...
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De blogdaping a 09.12.2007 às 03:21

Já vi cenas destas , mas na Quinta do Cabrinha !!

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