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Eu não fumo. Já fumei, agora não fumo. Nem charutos, que é aquilo que tenho mesmo pena. De resto sabe-me bem não fumar. Durmo melhor, acordo melhor, respiro melhor, a comida sabe-me melhor. É bom não fumar (e uma das idiotias da publicidade anti tabaco é tratar os fumadores como párias, em vez de lhes dizer que deixar de fumar é bom). Mas tudo isto é irrelevante. Também não jogo ao jogo da malha e sou feliz assim. Como numa outra quantidade de coisas, ninguém tem nada que ver com o que faço ou não. A menos claro, que incomode os outros, grita logo algo. Certo? Médio. Há por aí imensa coisa, imensa gente, imenso cheiro que não mata mas mói, que aborrece e incomoda e pouco ou nada podemos fazer quanto a isso. Que não se possa fumar aqui ou ali, por mim tudo bem, é evidentemente razoável, mas o tom anti-tabaco, anti-fumadores é que incomoda sem fim. E, regra geral, quem mais chateia são os ex-fumadores (como de costume, os convertidos há pouco tempo são os mais ortodoxos). Não quero impor o meu fumo (no meu caso até é o meu não fumo) a ninguém, só não quero a vossa higienzinha, a vossa pureza, o vosos mundo saudável. Não gosto de viver num mundo onde a religião oficial e única autorizada é a da purificação do corpo. Deixem um bocadinho as pessoas em paz. Era sobre isso este conjunto de posts.