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Rejoice

por lucianoamaral, em 04.02.08

Parece que esta semana sou eu o intendente, seja lá o que isso for. Para mim, significa postar imenso. Para vocês, uma provação. É só uma semana, passa num instante: para além de que é carnaval e, por conseguinte...


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De blogdaping a 05.02.2008 às 14:40

E estão todos a rir de quê....?

Do jardim que faz 65 ?
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De buiça a 05.02.2008 às 17:29

Dado o facto dos monárquicos abaixo escreventes não permitem que se comente as suas atoardas, resta apenas deixar um lembrete, em relação ao rei que foi morto hà 100 anos:

D. Carlos não era uma personagem assim tão inocente como alguns querem pretender, Ora:

- deu cobertura plena à repressiva ditadura de João Franco;
- contraiu empréstimos, sem autorização do Parlamento, e em prejuízo de um erário público quase na bancarrota, para sustentar a sua opulência, num país em que centenas de milhares de almas padeciam de fome e miséria, obrigados a emigrar para as sete partidas do mundo;

- na véspera de ser morto, na sequela da intentona de 28 de Janeiro, assinou um decreto ordenando o degredo sumário para Timor de milhares de opositores à ditadura.

No fundo, apenas colheu aquilo que semeou.
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De JB a 06.02.2008 às 13:22

É mentiroso e tendencioso este buiça.

Aquilo que chama ditadura de João Franco não começou por sê-lo e durou um ano. Mais: o Rei fez aquilo que muitos haviam pedido para o governo anterior de Hintze Ribeiro. A oposição republicana há muito que pedia a cabeça do Rei. De tal forma que, por ocasião do regicídio, estavam já marcadas eleições para Abril -- ou seja, sabia-se já que a ditadura cessava. Os republicanos não o queriam, naturalmente.

O governo de João Franco não era inicialmente repressivo; começou a sê-lo numa fase de atentados e ameaças declaradas e expressas ao regime e à vida do rei. Foi um mau governo, disso ninguém tem dúvidas. Num contexto terrível, acrescente-se.

Os adiantamentos à Casa Real foram um problema empolgado pela propaganda republicana; o "ordenado" do Rei correspondia, por exemplo, a quatro salários de empregado do comércio -- nenhum republicano se atreve a comparar este «opolência» com a situação actual, sob pena de passar pelo ridículo. A regularização -- indevida -- desses adiantamentos foi feita por iniciativa de João Franco e contra as indicações do Rei.

D. Carlos confirmou a sentença dos envolvidos numa conspiração política. Tratava-se de um golpe de Estado, ilegal e violento. Por outro lado, a sentença não se destinava aos opositores daquilo que que chama de ditadura -- entre esses, por exemplo, estavam muito mais monárquicos do que republicanos, até porque existiam poucos republicanos -- mas a evidentes conspiradores que, mesmo à luz do Direito actual, outro lugar não mereciam. Por fim, o degredo não se aplica a «milhares», nem nada que se pareça.

Informe-se melhor e veja lá se escolhe um nickname diferente, um que não corresponde ao de crápula assassino. Sabe, as nossas escolhas revelam muito sobre nós.


- na véspera de ser morto, na sequela da intentona de 28 de Janeiro, assinou um decreto ordenando o degredo sumário para Timor de milhares de opositores à ditadura.
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De Buiça a 06.02.2008 às 15:27

JB
é isso, nem eu esperava mais que uma justificação do tipo "foi-assim, mas-não-foi-tanto..."
vejamos:
- A ditadura não era repressiva, a princípio, mas depois, realmente passou a ser. Em que ficamos? Ficou repressiva por causa dos conspiradores republicanos ? e então os opositores monárquicos, combatiam o quê?

- O pobre rei, vivia na penúria, segundo as tuas palavras pouco acima de um empregado de comércio (que bem se vivia nesse tempo, em Portugal !) e a contra-gosto aceitou a iniciativa benemérita do sr. franco, para os seus estudos oceanográficos, as suas caçadas no Alentejo, as suas frugais comezainas e os seus discretos passatempos com jovens. Ok.

- Os desgraçados enviados para Timor, mereciam isso e até mais (não?) e a questão central é que não foram milhares, foram eventualmente centenas. ou dezenas ?
E à luz do Direito actual ninguém é enviado para o degredo.

Essa do crápula assassino, dava pano para mangas, mas dá-me ideia que não tens disponibilidade intelectual para veres para além do crime.

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