Achei de facto a sua comparação bastante oportuna. Até porque durante a campanha que fiz contra o aborto, fui acusado por uma mulher de ser um miudo de 15 anos que não sabia do que falava e que se um dia a minha mãe me proibisse de fazer uma tatuagem também não gostaria que isso acontecesse.
Num ano, inverteram-se os papeis. Aborto, sim. Tatuagens, não.
E não é a minha mãe que proibe. É o mesmo Governo que ao mesmo tempo promove o aborto livre.
Enfim se tivesse um minuto disponivel gostaria muito que visse o meu post sobre este caso em: http://minhasideiasminhas.blogspot.com/2008/03/isto-anda-tudo-doido.html
Não foi o PS que despenalizou o aborto, foi a Assembleia da República na sequência de um referendo que teve um resultado inequívoco. Sem espinhas! Foi o PS, o PCP, os Verdes, o BE e, se não me engano, uma boa parte do PSD. Seja como for, legislar sobre o aborto não tira à AR dignidade para legislar sobre coisas bem menos importantes. Mal fora....!!!!
... e não estou com isto a dizer que concordo com esta lei. Nem sequer tenho opinião formada sobre o assunto nem é tema que me interesse. Mas já vai sendo tempo de digerires a derrota no referendo!
A indigestão provocada pelos resultados do referendo ao aborto é assunto que me interessa. Para os piercings, estou-me francamente a marimbar. Se bem que já ouvi dizer que os da língua fazem maravilhas...
aceitar que morram inocentes por erros que não cometem?
Se é esse então o mundo em que vives, aceita também a guerra do Iraque, as torturas em Guantanamo, a pena de morte nos Estados Unidos, o genocídio no Darfur, a perseguição aos tibetanos...