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E porque estamos na Páscoa…

por Sofia Bragança Buchholz, em 22.03.08

Jesus Christ Superstar (1973) - Superstar

 

Sobre o filme “Jesus Christ Superstarjá, aqui, falei na blogosfera. Vi-o com seis anos de idade, no cinema, num ecrã imenso. Mesmo tratando-se da vida de um personagem histórico, não entendo o que passou pela cabeça dos meus encarregados de educação para deixarem uma criança daquela idade assistir a cenas tão violentas como a das 39 chicotadas. Marcou-me para o resto da vida. Não só por esta razão, mas por várias. A saber:

• Foi o primeiro filme de “crescidos” que vi no cinema;
Porque me apaixonei perdidamente pelo actor Ted Neeley (Jesus), chegando mesmo a gastar todas as minhas parcas economias num poster ratado, comprado no mercado negro (leia-se: sem o conhecimento da minha mãe de tão estapafúrdia transacção) ao explorador do meu irmão, sete anos mais velho do que eu;
• Ainda hoje sei de cor todas as letras das músicas do filme, tendo contribuído substancialmente para a minha familiarização com a língua inglesa;
• Teve um forte contributo na minha sensibilização musical, ou não terminassem os serões de família comigo e com a minha prima P. numa imitação ainda mais melada do que a da Yvonne Elliman, da canção "I Don't Know How to Love Him";
• Contribuiu para o despertar do meu sentido de competição, visto que me roía de inveja (obrigando-me a um treino mais exaustivo) se os falsetes da minha prima fossem mais aplaudidos do que os meus;
• Ajudou no meu desenvolvimento motor, de coordenação, de sincronização e, porque não, de trabalho em equipa, ou os ditos serões não tivessem também direito a uma performance coreográfica, por parte dos membros mais novos família;
E por fim, a mais importante (mas também a mais controversa):

• Contribuiu fortemente para a minha consciencialização do Cristianismo, embora com fortes lapsos, uma vez que durante algum tempo fiquei a pensar que o Judas era preto (bolas, esta foi mesmo muito grave!);

Sendo bom ou mau, polémico ou não, não importa, porque só por isto este é um dos filmes da minha vida.

 

[Texto adaptado deste meu post]


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De blogdaping a 23.03.2008 às 15:16

Dóminus Tecum !
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De Bernardo a 25.03.2008 às 12:10

Vi o filme pela primeira vez este fim de semana. Também fiquei surpreendido com o facto de Judas ser preto, hoje isso seria quase impensável, tal como seria impensável que Jesus e todos os restantes white surfer dudes. Contudo, o que mais me surpreendeu, foi o filme acabar com a crucifixação, concerteza que pelo facto do realizador chamar-se Robert Jewison não ser alheio a essa realidade. Mas gostei.
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De Mariana Martins a 11.04.2008 às 15:04

Eu tb conheço o filme desde que me conheço por gente. E sempre soube (e sei) as músicas de cor. Revejo-o sempre na altura pascal.
E também eu achava que o Judas era preto!!!!!!

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