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A candidatura de Manuela Ferreira Leite, para além da extravagante virtualidade que é fazer com que muito provavelmente me dirija à mesa de voto em 2009, tem outros méritos formidáveis.
Em primeiro lugar, acaba à nascença com esse epifenómeno conjuntural, como diria o dr. Soares, chamado Pedro Passos Coelho: uma criatura capaz de articular duas frases com sentido mas não substancialmente diferente do indivíduo Ribau.
Em segundo lugar, recupera essa característica quase perversa pelos padrões actuais que é ser líder da oposição com um historial político minimamente coerente.
Por último, vendo com muita dificuldade Manuela Ferreira Leite a atrair um voto que seja do centro-esquerda - voto que, como se sabe, é absolutamente indispensável para vencer eleições legislativas em Portugal - estou convencido que, mesmo perdendo, o poderemos fazer com dignidade.