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Debruçado entre as pernas de uma paciente qualquer, concentrado, algures, numa leucorreia ou numa dilatação para o parto, o meu amigo A. sente vibrar no bolso da sua bata uma chamada minha, seguida de uma mensagem onde podia ler: “Espreita aí, a ver se tem o capitão cuecas e a bronca com a malta do wc escarlate.”.
Julgando-o em casa, referia-me, obviamente, ao título de um livro para o seu filho; ele estava de urgência no hospital; e eu passeava alegremente pela Feira do Livro.
* ou: “Como uma mensagem minha pode tornar muito mais divertida uma noite de trabalho no Sistema Nacional de Saúde”