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é o orgulho dos paizinhos

por Rodrigo Moita de Deus, em 08.06.08

Hoje, um jogador polaco marcou dois golos ao seu próprio país. Pior. Vestia uma camisola da alemanha.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De DBH a 08.06.2008 às 23:49

Rodrigo,

"Não consigo falar contigo. Liga-me"

D
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De Rodrigo Moita de Deus a 09.06.2008 às 11:54

Nas mudanças de telefone perdi o teu telemóvel. Tentei ligar-te para o escritório. Vais trabalhar hoje?
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De Pedro Sá a 09.06.2008 às 10:38

Por alguma razão pouco ou nada festejou os golos...
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De pedro oliveira a 09.06.2008 às 23:44

Simão Sabrosa e Cristiano Ronaldo, também, já sentiram o sabor amargo de marcarem golos ao clube que adoram.
Rui Costa, também, como jogador da Fiorentina.
Já Figo dava saltos de felicidade no banco de suplentes do Inter.
O jogador da selecção alemã não comemorou os golos, a isso chamamos: respeito.
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De lUTZ a 11.06.2008 às 15:31

Miroslav Klose e Lukas Podolski são oriundos da Silésia, território alemão até 1945, quando os Aliados decidiram oferecer esta região à Polónia restabelecida, em compensação pelos territórios que a URSS anexou em 1939, na sequência do Pacto Hitler-Estaline, mas ao contrário da metade anexada pela Alemanha, não devolveu. No famoso tratado de 1970, Willy Brandt aceitou em nome da Alemanha - e bem - a irreversibilidade destas novas fronteiras.
É pouco conhecido fora da Alemanha que este redesenhar das fronteiras levou a uma limpeza étnica com 14 milhões de deslocados e ca. de 2 milhões de mortos civis alemães. Mesmo assim, uma minoria de alemães conseguiu ficar, e desta são as famílias de Klose e Podolski.
A Alemanha (RFA) assumiu e assume que qualquer pessoa de ascendência alemã, quer que onde viva ou nasceu, tenha direito à nacionalidade alemã. Ao abrigo deste regime, e quando isto foi possível na sequência de um entendimento entre Alemanha e Polónia, os pais de Klose e Podolski emigraram para Alemanha.
Klose tinha oito anos, quando chegou a Alemanha em 1986, Podolski dois, quando chegou em 1985.

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