Eu não conheço a Ana Moura, conheço-lhe a voz, só a conheço de voz. E terrorismo: não é sonhar que os mortos estejam vivos, e desejar que eles escrevam para nós. Terrorismo: é pegar no sonho de alguém e esmagá-lo com a nossa vaidade, o vazio-da-vaidade, como lastimavelmente o fez FJV. Como Cidadã defendi a Ana Moura (dos maus poetas e coisas afins ruins). Como leitora de poesia digo: Valente Rapariga, não reconheceu nenhum vivo merecedor da sua voz! ( Isto já sou eu a por as suas palavras num contexto!, aquele que me convém; o de leitora de poesia que se confronta só com poesia-pffff).
Aquilo que foi escrito no Origem das Espécies revela bem o invólucro de "terrorismo" de certas pessoas. Foi muito mau. Não tens que desculpar as palavras da Ana Moura fora de contexto, essas pessoas que assim apontam o dedo, colocam-se na vida como se fossem um Fidel Castro em Cuba, só que aqui é do FPessoa e de coisas que elas lá têm na cabeça e que fazem crer a muitos. ( o Fidel é uma metáfora!, eles são piores, não os podemos contestar, temos que nos justificar). Não. Não lhes justifiques nada!!! Diz-lhes que qualquer pessoa pode sonhar, desejar, imaginar. Diz à Ana Moura - já que és amigo dela - que ela é livre para sonhar, que sonhe com a voz também. E que não Cante poeta ruim! que ande vivo por aí! Gostei que a tivesses defendido. Eu ataco!