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O post do Rui Castro alerta-nos para os fenómenos do período pré-eleitoral.
A verdade é que a meio do mandato, Sócrates já mostrava mais recato ao fazer anúncios e organizar sessões públicas sem que nada o justificasse.
Sócrates ensinou-nos que o Jornal Oficial das Comunidades Europeias ou o Diário da República não servem para avisos de abertura de concursos públicos. Os concursos públicos abrem-se em cerimónias faustosas.
Entre inaugurações, lançamentos de primeiras pedras e anúncios repetidos à exaustão, foi possível assistir a duas cerimónias públicas no mesmo distrito, pela mesma obra, ora com Sócrates, ora com Mário Lino, na mesma semana...
Creio ter criado a ilusão que esses desvarios propagandísticos tinham terminado.
Se foram interrompidos, esses momentos estão de volta e deverão repetir-se vezes sem conta nos próximos tempos.
O post do Rui Castro refere ainda uma notícia do Público que anuncia um concurso para a banda larga nas escolas. Vejo esse anúncio repetido vezes sem conta desde há um ano. Aliás, ainda em Abril foi tornado público que o concurso tinha sido impugnado.
Depois de termos visto grupos de Ministros a distribuírem milhares de laptops "Novas Oportunidades" pelas cidades e vilas de Portugal ao fim-de-semana, é bem provável que vejamos o Governo em peso a atestar novamente as bagageiras dos automóveis para semelhante digressão, agora com os mini-laptops "Magalhães".