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Portagens diferenciadas, aumento dos corredores BUS e a introdução de mais autocarros a gás natural são apenas algumas das medidas possíveis para melhorar a qualidade do ar na Região de Lisboa e Vale do Tejo e Região Norte (daqui).

"O objectivo essencial é defender a saúde de todos nós (...)" Humberto Rosa, Secretário de Estado do Ambiente.

Eu gosto de planos que melhorem o ambiente. O que eu não gosto nesses planos é que assentam sempre numa lógica de taxação extraordinária que apenas leva a um caminho: aumentar as verbas que o Estado arrecada (aqui).

É feio querer tirar proveito de causas tão nobres.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De António de Almeida a 07.08.2008 às 16:58

-Lá se ia o imposto, que é o objectivo último de qualquer governo socialista, extorquir dinheiro ao contribuinte, porque julgam saber sempre o que é melhor para nós.
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De Luís Oliveira a 07.08.2008 às 17:16

Por outro lado aposto que se acabassem com os impostos os níveis de CO2 baixavam logo!
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De quink644 a 07.08.2008 às 17:16

Tem o meu amigo toda a razão... faz todo o sentido, em vez de um aumento um desconto. Aprovo, mas continuarei a levar a minha família, pois ficar-me-á sempre mais em conta...
Um abraço
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De jfd a 07.08.2008 às 18:26

Não Carlos, é o principio do Poluidor Pagador. Um tema básico em qualquer aula de Economia do Ambiente. Espanta-me a tua forte reacção :P
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De Carlos Nunes Lopes a 07.08.2008 às 22:10

Peço desculpa ter posto em causa as variáveis de um princípio tão basilar da economia do ambiente.
Calemos e venha de lá mais essa taxa.
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De jfd a 07.08.2008 às 23:12

Posso-te recomendar a leitura de uns working papers, caso te interesse!
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De Doe, J a 08.08.2008 às 15:57

"Não Carlos, é o principio do Poluidor Pagador."

Boa piada! :)
Não fora esse principio do "Pagador-Pagador" já estar mais do que incluído nas despesas com o automóvel, seja no ISPP, no IA, no Imposto de Circulação, no Parqueamento, nos limites de velocidade, etc etc., até tinha sido bem respondido.

Mas depois de 20 anos a ouvir sempre esse mesmo argumento, de cada vez que o Estado resolve extorquir mais uns cobres para financiar mais umas quantas festarolas, já começa a tornar-se um tanto ou quanto aborrecido. :)
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De MC a 08.08.2008 às 20:30

"já estar mais do que incluído"????

Não tem de certeza a mínima noção das externalidades do transporte individual. De certeza que nunca leu nenhum relatório ou estudo de economia de transportes.

Aqui ficam um exemplo:
Segundo a notícia «"o transporte rodoviário - o principal contribuidor para os problemas ambientais dentro do sector dos transportes -" é o principal beneficiado pelos subsídios, destaca o documento». O transporte rodoviário recebe a nível europeu 125 mil milhões de euros por ano dos estados, ou 253€ de cada europeu. O mais escandaloso é que os custos que não são pagos pelos utilizadores em particular, mas pagos por todos, ascendem a 650 mil milhões de euros!.

Mais aqui:
http://menos1carro.blogs.sapo.pt/18511.html
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De Doe, J a 09.08.2008 às 00:23

E misturar o "transporte individual" com o "transporte rodoviário" num pais que tem, na UE, das maiores cargas fiscais sobre o transporte particular e ao longo dos últimos anos desinvestiu fortemente nos caminhos de ferro em favor da camionagem não é um bocado "baralhar para tornar a dar"? :)

Parece-me a mim que quando se dá largas à imaginação invocando "externalidades" em tudo o que mexe só se pára quando suprimirmos a humanidade por inteiro. ;)

Mas concordo que é uma boa desculpa para inventar mais umas taxas. Há uns 20 anos que é aplicada e resulta quase sempre. Claro que os custos acabam por ser sempre pagos por todos visto que ninguém está disposto a voltar à aldeia auto-suficiente e os transportes continuarão a ser efectuados. Sejam de pessoas ou bens. E com a correspondente repercussão nos preços ao consumidor final, seja ele quem for. E não somos nós todos ou quase todos consumidores e produtores? :)

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