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Portagens diferenciadas, aumento dos corredores BUS e a introdução de mais autocarros a gás natural são apenas algumas das medidas possíveis para melhorar a qualidade do ar na Região de Lisboa e Vale do Tejo e Região Norte (daqui).

"O objectivo essencial é defender a saúde de todos nós (...)" Humberto Rosa, Secretário de Estado do Ambiente.

Eu gosto de planos que melhorem o ambiente. O que eu não gosto nesses planos é que assentam sempre numa lógica de taxação extraordinária que apenas leva a um caminho: aumentar as verbas que o Estado arrecada (aqui).

É feio querer tirar proveito de causas tão nobres.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De MC a 08.08.2008 às 20:30

"já estar mais do que incluído"????

Não tem de certeza a mínima noção das externalidades do transporte individual. De certeza que nunca leu nenhum relatório ou estudo de economia de transportes.

Aqui ficam um exemplo:
Segundo a notícia «"o transporte rodoviário - o principal contribuidor para os problemas ambientais dentro do sector dos transportes -" é o principal beneficiado pelos subsídios, destaca o documento». O transporte rodoviário recebe a nível europeu 125 mil milhões de euros por ano dos estados, ou 253€ de cada europeu. O mais escandaloso é que os custos que não são pagos pelos utilizadores em particular, mas pagos por todos, ascendem a 650 mil milhões de euros!.

Mais aqui:
http://menos1carro.blogs.sapo.pt/18511.html
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De Doe, J a 09.08.2008 às 00:23

E misturar o "transporte individual" com o "transporte rodoviário" num pais que tem, na UE, das maiores cargas fiscais sobre o transporte particular e ao longo dos últimos anos desinvestiu fortemente nos caminhos de ferro em favor da camionagem não é um bocado "baralhar para tornar a dar"? :)

Parece-me a mim que quando se dá largas à imaginação invocando "externalidades" em tudo o que mexe só se pára quando suprimirmos a humanidade por inteiro. ;)

Mas concordo que é uma boa desculpa para inventar mais umas taxas. Há uns 20 anos que é aplicada e resulta quase sempre. Claro que os custos acabam por ser sempre pagos por todos visto que ninguém está disposto a voltar à aldeia auto-suficiente e os transportes continuarão a ser efectuados. Sejam de pessoas ou bens. E com a correspondente repercussão nos preços ao consumidor final, seja ele quem for. E não somos nós todos ou quase todos consumidores e produtores? :)

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