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Gosto imenso de ler João Miranda. Fico sempre impressionado. Por exemplo, nesta posta, João Miranda contesta o financiamento do estado aos atletas de alta competição. Para isso utiliza o “espírito original dos jogos olímpicos”. Aquela dicotomia entre profissionais e amadores.
João Miranda tem razão. Nos jogos olímpicos originais as corridas faziam-se com armadura e escudo. O lançamento do dardo era o lançamento da lança e o pancrácio servia mesmo para ver quem era o homem mais forte na luta corpo a corpo. Pois é. No espírito original dos jogos olímpicos os atletas eram soldados. Soldados de soldo. Soldo do Estado e das suas cidades. Soldados. Os primeiros funcionários públicos da história. Atletas-funcionários-públicos. Sem estado não existiam jogos olímpicos. Aliás, caso ainda ninguém tenha percebido, os jogos servem os estados.