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A normalidade democrática

por Rodrigo Moita de Deus, em 08.09.08

Manuela Ferreira Leite acusou ontem o governo de José Sócrates de controlar partidariamente a “administração pública”, de ter “uma acção pouco democrática" e de deixar o Estado "muito vulnerável à corrupção". Até acusou o governo de “enganar os portugueses”.

 

Um partido tomar de assalto a administração pública é “normal” porque os partidos são todos iguais. Ter uma acção pouco democrática na manutenção do poder é “normal” porque os políticos são todos iguais. Deixar o estado vulnerável à corrupção é “mais do que normal”. E enganar os portugueses? Enganar os portugueses é coisa “normalíssima” e absolutamente natural. Achamos normal que o digam ou achamos normal que o façam?

 

Manuela Ferreira Leite acusou o governo de José Sócrates de ser pouco sério. Francisco Louçã grita-o todos os dias. Mas as pessoas acham normal. Os comentadores dizem que são “evidências” E até o governo de José Sócrates encolhe os ombros. A política tem disto. As acusações banalizaram-se e as palavras perderam o significado. Tudo passou a ser “normal”. Demasiadamente normal. E por isso, sem consequências.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De José Manuel Faria a 08.09.2008 às 21:01

Como estás enganado. Os Belmiros metiam as joias entre as mamas das mulheres e fugiam para o Brasil.

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