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admitindo que a barba me possa estar a fazer mal

por Rodrigo Moita de Deus, em 08.09.08

A evidência do falhanço do modelo económico ultraliberal americano não está na nacionalização do Fannie Mae e do Freddy Mac mas na sua falência. O erro não está na intervenção do Estado hoje mas na falta de fiscalização do Estado no passado.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Bruno Miguel Machado a 09.09.2008 às 11:59

O Liberalismo defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em sectores imprescindíveis, devendo o Estado assumir um papel regulador e assistencialista. Esta intervenção enquandra-se num sector imprescindível e ainda assim num grau mínimo.

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De Anónimo a 09.09.2008 às 12:28

Como é que compatibiliza "absoluta liberdade de mercado", com a intervenção "reguladora" do Estado? Não entendi. É que "absoluta liberdade de mercado" só há em alguns locais, como a Eritreia...

Salvio
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De Bruno Miguel Machado a 09.09.2008 às 13:49

O Estado não seria bem regulador, mas sim
o mediador. Seria o mercado o regulador da dinâmica social.
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De al kantara a 09.09.2008 às 17:47

Pois, "o mercado regula a dinâmica social" enquanto a especulação mais desenfreada enche os bolsos de meia dúzia de parasitas poderosos, gananciosos e sem escrúpulos. Quando a bronca rebenta e, oops, afinal há um pequeno buraquinho de não sei quantos biliões de dólares, vem "o estado mediador" intervir "num grau mínimo" com o dinheiro de todos os contribuintes. No fim, ninguém vai preso e os especuladores podem ir ganhar mais dinheiro noutros mercados que estejam a regular a dinâmica social na altura. (Ainda bem que sou como as louras e não percebo nada de finanças. Parece-me tão difícil...)

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