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A economia não é um fim mas um meio. Mais. Não há desenvolvimento económico sem desenvolvimento social. É o desenvolvimento social que impulsiona o desenvolvimento económico sendo que o contrário não é líquido.
Posto isto vamos ao papel das falências. As falências fazem bem? Seja porque regeneram seja porque servem de exemplos. Talvez. Admito que sim. Já o tinha feito antes. Deve o Estado impedir todas as empresas de falir? Claro que não. Deve fazê-lo por regra? Também não. Qual o critério? Relação custo-custo. Custo social versus custo económico. No caso diz a Administração Americana que o custo social era bastante maior que o custo económico. Eu não sei mas calculo que sim. De outra maneira seria uma decisão economicamente irracional.
Sendo que um custo social elevado significa um custo económico, a médio prazo, potencialmente ainda mais elevado (queda do investimento, subsídios de desemprego, subsídios de emergência, diminuição geral do consumo…). De que me serve a pureza ideológica se não tiver dinheiro para comprar leite?