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cartilha social-marialva

por Rodrigo Moita de Deus, em 12.09.08

A economia não é um fim mas um meio. Mais. Não há desenvolvimento económico sem desenvolvimento social. É o desenvolvimento social que impulsiona o desenvolvimento económico sendo que o contrário não é líquido.

 

Posto isto vamos ao papel das falências. As falências fazem bem? Seja porque regeneram seja porque servem de exemplos. Talvez. Admito que sim. Já o tinha feito antes. Deve o Estado impedir todas as empresas de falir? Claro que não. Deve fazê-lo por regra? Também não. Qual o critério? Relação custo-custo. Custo social versus custo económico. No caso diz a Administração Americana que o custo social era bastante maior que o custo económico. Eu não sei mas calculo que sim. De outra maneira seria uma decisão economicamente irracional.

Sendo que um custo social elevado significa um custo económico, a médio prazo, potencialmente ainda mais elevado (queda do investimento, subsídios de desemprego, subsídios de emergência, diminuição geral do consumo…). De que me serve a pureza ideológica se não tiver dinheiro para comprar leite?

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De CN a 12.09.2008 às 08:40

Custo social de todo o wall streeter em ser bailed out...

E salvar a face no jogo político.

Estes são os custo que conduzem a decisões políticas a não ser que se acredite que os "homens são anjos" (ou ainda pior mas cada vez uma reza da nova civil religion: "os homens não são anjos mas os Estados são")

Desde quando é que socializar falências (com a distribuição dos activos pelos credores) impondo custos a toda a população que não tem que ver com o assunto, dá dinheiro para o leite?

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