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O Rodrigo Adão da Fonseca, que é uma pessoa que percebe imenso destas coisas, diz que a falência da Lehmans vai apenas afectar os seus accionistas, clientes e fornecedores. Nomeadamente os donos do banco, a empresa que fazia as limpezas e o serviço de catering. Tenho a certeza que, para fazer esta afirmação, tem acompanhado a evolução positiva dos produtos da Lehmans e que avaliou – com eficácia – a exposição de vários mercados aos mesmos. Diz depois que os activos da Lehmans são suficientes para cobrir as dívidas.

 

Eu, que percebo de touradas, achei ingenuamente que se os depósitos estivessem garantidos por activos da instituição, esta teria sido comprada. Também achei, ingenuamente, que se os activos da Lehmans chegassem para cobrir as dívidas o banco simplesmente não teria falido.

 

Pronto. Mas isso sou eu que não percebo nada disto.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Henrique Burnay a 16.09.2008 às 16:45

Só por curiosidade, esta multidão de capitalistas não liberais defende exactamente o quê? Que não devia haver falências? Que os mercados (todos, só o financeiro?, o americano?) deviam estar mais regulados? Que a auto-regulação - mesmo que não se aplicando totalmente ao caso - deve ser excluída do modelo capitalista? Que isto prova que os bancos deviam ser públicos? Que mais vale um sistema onde a administração dos bancos privadas é decidida em Conselho de Ministros do que um banco falir? que em geral não se deve perder uma oportunidade para dizer mal do liberalismo?
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De CN a 16.09.2008 às 16:48

Henrique

O problema começa logo por associar os ciclos económicos (bolhas que depois rebentam) a problemas do capitalismo.

A tese comunista de resto. Popular.

Popular porque praticamente só a "escola austriaca" oferece uma explicação e identifica o socialismo monetário como a sua causa.

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