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Com a devida vénia ao Henrique, não tive o desprazer de ver o Prof. Barata Moura na televisão. Confesso que lhe achava muito mais piada quando ele cantava o “Porco Toneladas” ou, esse verdadeiro clássico, o Fungágá da Bicharada. Lembro-me bem do seu papel de “agit-prop” das criancinhas durante o PREC de cabelo desgrenhado e barba à camarada Fidel.
Não me espantam as suas tomadas de posição descritas pelo Henrique. O Prof. Barata Moura era - e pelos vistos ainda é - um indivíduo defensor daquele sistema que se dizia combater a exploração do homem pelo homem. Infelizmente, e apesar de se ter tornado professor catedrático, ainda não percebeu que o regime que tanto defendeu e que, repito, aparentemente ainda defende, foi um dos mais iníquos sistemas inventados pelo Homem. Era curioso perguntar-lhe o que achava desse sistema em contraposição com o malfadado capitalismo.
Lembro que este cidadão foi reitor da Universidade de Lisboa de 1998 a 2006. Não sei se foi bom ou mau reitor, lembro-me, apenas, de ser um forte opositor às propinas e de alguns comentários críticos ao ensino universitário privado ... claro. O que convinha explicar ao Professor é que se o Partido, proprietário da editora onde editou o seu trabalho “Materialismo e Subjectividade”, governasse este país, jamais um democrata poderia ser reitor de uma Universidade.