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É o fungágá, fungágá da bicharada

por Pedro Marques Lopes, em 11.01.07

Com a devida vénia ao Henrique, não tive o desprazer de ver o Prof. Barata Moura na televisão. Confesso que lhe achava muito mais piada quando ele cantava o “Porco Toneladas” ou, esse verdadeiro clássico, o Fungágá da Bicharada. Lembro-me bem do seu papel de “agit-prop” das criancinhas durante o PREC de cabelo desgrenhado e barba à camarada Fidel.

Não me espantam as suas tomadas de posição descritas pelo Henrique. O Prof. Barata Moura era - e pelos vistos ainda é - um indivíduo defensor daquele sistema que se dizia combater a exploração do homem pelo homem. Infelizmente, e apesar de se ter tornado professor catedrático, ainda não percebeu que o regime que tanto defendeu e que, repito, aparentemente ainda defende, foi um dos mais iníquos sistemas inventados pelo Homem. Era curioso perguntar-lhe o que achava desse sistema em contraposição com o malfadado capitalismo.

Lembro que este cidadão foi reitor da Universidade de Lisboa de 1998 a 2006. Não sei se foi bom ou mau reitor, lembro-me, apenas, de ser um forte opositor às propinas e de alguns comentários críticos ao ensino universitário privado ... claro.  O que convinha explicar ao Professor é que se o Partido, proprietário da editora onde editou o seu trabalho “Materialismo e Subjectividade”, governasse este país, jamais um democrata poderia ser reitor de uma Universidade.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Sou de Direita!!! a 12.01.2007 às 07:31

O coitadinho do comunista, orgulhoso das suas opções, deve ser muito novinho, muito jovem, e portanto não leu, não ouviu, não viu o estado em que se encontrava o excelso exemplo do Comunismo no Leste quando caiu o Muro. Nem se lembra das barbaridades que ainda estamos a pagar do PREC.

Quer queira quer não, ainda estamos a pagar a factura dessa "democracia". Na altura ía dentro quem eles queriam( e obviamente sem julgamento nenhum!), havia as passagens administrativas, nacionalizavam o que lhes apetecia, etc, etc, etc...
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De Anónimo a 15.01.2007 às 02:01

Muito bem, nessa altura era assim, mas o COPCON ainda deixou alguns cá fora, deviam de ter estudado melhor os métodos da PIDE, que eram rapazes muito aplicados e competentes na sua demanda por um Portugal tacanho, entregue a uns quantos barões do Capital. Também iam dentro quem eles queriam e agora também, com viagens oferecidas pela CIA, com estadia paga, sabem quando entram, não sabem porque é que entram nem quando saem.
Agora, aqui no burgo, ninguém vai dentro, é um regabofe, todos os grandes escândalos prescrevem. A factura do PREC ? Caramba, isso é fantástico, a classe dirigente deste país ainda conseguiu por de parte alguns euros que a UE nos enviou, para pagar seja o que for?
Passagens administrativas, abusos contra a liberdade, ocupações de propriedades? Actos que se cometeram depois de 48 anos de mordaça, de medo, de canga, de fome, de falta de instrução/educação, de muito trabalho infantil, de salários de miséria. Estávamos todos fartos, até vocês. A factura desses 48 anos é certamente muito mais pesada que qualquer outra. O Capital despreza o Trabalho. O Capital explora o Trabalho. O Trabalho tem o dever de lutar, seja como for, contra essa exploração e não me venha com o exemplo dos países ditos Comunistas porque esses enveredaram por um caminho que nada tinha a ver com o caminho do Socialismo.
O Mundo agora está melhor, não está? Portugal então, nem se fala. Tantos iluminados que passaram pelos sucessivos governos desde a AD e veja onde estamos. E a culpa ainda é do PREC ? Francamente, nesta terra de cegos quem tem olho é rei.
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De SOU COMUNISTA! a 15.01.2007 às 02:06

Por lapso o meu comentário aparece com o remetente "Anónimo", quando devia de aparecer "SOU COMUNISTA!" Apesar de manter o anonimato quanto ao autor, "SOU COMUNISTA!" não deixa de revelar o que sou, um comunista!

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