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Sem saber como, encontro um post do Ivan Nunes a dar a notícia da morte do Pedro Ornelas. Tudo isto é perfeitametne absurdo. Acontece-me com esta história da morte do Pedro o mesmo que me aconteceu com a vida dele (se for o mesmo). Passei perto, mas passei ao lado.
Vou, de blog em blog, de post em post, para perceber se o Pedro Ornelas do Céu sobre Lisboa é o Pedro Ornelas com quem trabalhei no Independente. Acho que sim. Leio-o, leio o que dizem dele, leio o que escreveu, advinho conversas que tiveram, mails que terão trocado, e a única certeza que consigo ter é a que tinha sempre que o via, anos depois de O Independente, nas noites do Bairro: nunca conheci suficientemente bem o Pedro, e soube sempre que o prejudicado dessa ignorância era eu. Mas o Pedro não era fácil de se conhecer. O Pedro pareceia sempre ficar surpreendido (acho que era desiludido) com a superficialidade das conversas feitas à pressa. O Pedro merecia mais tempo. E nós também.
Gostava de dar um beijo à Helena.