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José Sócrates usou a crise financeira internacional para justificar a opção por um regime de segurança social exclusivamente público.
"Nunca permitirei que as pensões dos portugueses sejam jogadas na bolsa". A declaração pareceu-me algo oportunista.
O que ainda não entendi é como é que o Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, I. P. procede à sua missão de "gerir em regime de capitalização a carteira do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social e de outros fundos e as disponibilidades financeiras que lhe sejam afectas" ou de "negociar e contratar com as instituições do sistema monetário e financeiro as aplicações pertinentes" (Artigo 20.º da Lei Orgânica do MTSS) sem o recurso a entidades privadas.
Nota: O IGFCSS,IP não tem sítio na net e não encontrei qualquer informação sobre as aplicações.
Depois, também não entendo como é que Sócrates garante não querer entregar as contribuições dos portugueses ao "sobe e desce da bolsa" quando o seu secretário de Estado anunciou em conferência de imprensa a entrega de 600 milhões de euros à gestão privada. O Secretário de estado diz que os privados "terão a responsabilidade de gerir os fundos públicos de forma competitiva e de um modo que acrescente valor".
Não sei o que Sócrates pensa do seu perigoso Secretário de Estado da Segurança Social, Esse malandro que anda a dar o nosso dinheiro ao jogo da bolsa.