Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Sobre a questão das "cunhas" o Paulo Ferreira resolve explicar ética republicana. É azar.
A “cunha” é um exercício de promoção. Promoção de uma ideia, de uma pessoa ou promoção de um determinado fim. A “cunha” é um exercício de influência. E enquanto exercício de influência é tão ou mais generalizada nos países anglo-saxónicos que no mundo latino. Quantas “cunhas” o governo e a rainha de Inglaterra não meteram para Londres ganhar a organização dos próximos jogos olímpicos?
E sim. Ele há boas e más “cunhas”. Há “cunhas” mais fundamentadas e há outras menos fundamentadas. Há “cunhas” mais úteis e há outras menos úteis. Uma boa “cunha”, fundamentada, pode ser útil para um decisor. Uma má “cunha” não serve para nada.
Nesta coisa das “cunhas” tenho pouco de Maria José Morgado. O fundamental é o decisor e a decisão. Foi a decisão influenciada? Claro que sim. São todas. Aliás a influência é parte integrante do processo de decisão. É humano. Por isso só podemos discutir uma coisa: foi uma boa ou má decisão?