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é muito à frente

por Rodrigo Moita de Deus, em 22.09.08

Segundo o André Azevedo Alves o mercado falhou por causa do intervencionismo estatal. Para provar que tem razão cita Hayeck.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De CN a 22.09.2008 às 21:12

Pode ser triste e sem piada mas é verdade.

Hayek depois de Mises em 1913 e antes de Murray N. Rothbard. È ler "The American Great Depression" com introdução de Paul Johnson.

A razão é até bem simples - o sistema monetário (que só tem lugar porque o ouro da população foi roubado e proibido o seu uso como moeda) permite conceder crédíto sem captação de poupança.

De resto, não percebo bem o prazer mórbido em atribuir as crises à liberdade económica.
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De pinto lourenço a 22.09.2008 às 21:19

cn talvez porque para leigos como eu tenham dificuldade em entender como é que a economia dos eua está na mão de pessoas que nada produzem limitando-se a transferir dinheiro de um lado para o outro, comprando coisas que não existem e vendendo coisas que ainda não sabem se terão, esperando(fabricando?) preços que ainda serão.
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De CN a 22.09.2008 às 21:26

Claro que produzem.

Não é isso (por exemplo, a securitização) que produz bolhas que rebentam, fenómeno observável há muitos séculos.

Quando a concecessão de crédito pode ser efectuada por criação de moeda e não captação de poupança, o erro económico generaliza-se e todos pensam estar numa expansão virtuosa quando na verdade tem de rebentar mais tarde ou mais cedo.
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De Anónimo a 22.09.2008 às 21:54

cn não conheço nenhuma evidência empirica que permita dizer que a desregulaçao ou mesmo o padrao ouro (ja que critica a criaçao de moeda) pudessem beneficiar o bem estar da sociedade por mais justiça ou arrumação contabilistica que isso pudesse trazer.
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De CN a 22.09.2008 às 22:07

Esqueça os números e pense pela sua cabeça.

Se a concessão de crédito é efectuada por criação de dinheiro e não por captação de poupança isso tem necessáriamente de introduzir um erro na economia.

As bolhas também existiam quando a moeda era ouro mas razoes eram as mesmas, os bancos produziam notas sem que ouro tivessem, para dar crédito o que se compreende que é muito melhor negócio do que dar crédito ter que convecer alguém a poupar.

Ainda assim, essas crises eram muito localizadas (os bancos vigiavam-se uns aos outros e em caso de dúvida as corridas aos depósitos punia quem exagerava nessa actividade que classifico de fraudulenta) e a recuperação rápida.

Com a criação do FED, foi todo o sistema bancário que pode expandir nas notas (sem que ouro tivessem ainda que o contrato explicito na nota era tipo "vale uma moeda de ouro").

O qeu o mundo teve foi a Grande Depressão. Depois disso, acabam com o padrão ouro (seguramente um acto totalitário),.

Desde aí, o sistema monetário baseia-se de facto na capacidade de multiplicar a moeda para conceder crédito e isso torna os ciclos económicos inevitáveis, até chegarmos a este que resvala perigosamente para a subversão total da moeda. Espero que não.
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De pinto lourenço a 22.09.2008 às 22:15

cn , falou na pré depressão, suponho o liberalismo do sec XIX marcado por acumulações obscenas de dinheiro por um grupo muito restrito de pessoas, por convulsoes sociais e pela pobreza generalizada(pese o aumento exponencial da populaçao).
Falou depois na grande depressao, onde morreram milhares de pessoas á fome e cuja historia total ainda está por fazer. Depois falou no pós depressao, onde a sociedade aumentou para niveis de bem estar nunca antes visto. ora se ja passaram pelo menos 2 geraçoes desde a grande crise e ambas beneficiaram da nova ordem economica, nao sera catastrofismo ou implicaçao ideologica com a mesma da sua parte?
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De CN a 22.09.2008 às 22:51

Desde a Grande Depressão, que durou até depois da guerra (os economistas gostam de dizer que foi até ao inicio da guerra, mas dizer que o PIB recuperou porque se começou a fabricar bombas e bombardeiros....) já se passaram potr todo o tipo de crises incluindo oos infames anos 70 de estagflação e alto desemprego.

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