31 da Armada

Se bem percebi, ninguém aqui defendeu o fecho dos mercados, a abolição do sistema financeiro privado ou o fim do capitalismo. Gostamos de uns e vivemos muito bem com os outros. Nem sequer consigo vislumbrar por estas bandas a defesa de mais (talvez melhor) regulação ou de menos liberdades (a não ser sob a forma de hipótese académica posta a benefício da discussão e da argumentação).

O ponto é outro: por trás de um grande mercado deve existir um Estado forte. Uma estrutura que o enquadre minimamente e dê alguma confiança a quem nele se mexe. E, já agora, que ponha a casa em ordem quando a coisa dá para o torto.

Os abstracionistas de um lado e os utópicos do outro que se entretenham a fazer desenhos no ar. A realidade (que é uma besta) trata de fazer avançar o tempo.