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Cromo 3: Miguel Bombarda. Médico psiquiatra, activo revolucionário, republicano ferveroso. Pelo caminho,defendeu acérrimamente a eugenia, perseguiu implacavelmente os jesuítas (fazendo muitas medições antropométricas para provar a sua má natureza) e num particular delírio, chegou a aventar uma espécie de Solução Final avant la lettre para aquela ordem religiosa (tudo numa ilha, até a «má raça» se extinguir). Foi morto dia 3 de Outubro de 1910 por «um louco», num acto que pareceu justiça poética. Ao «louco», a História nunca agradeceu .
No próximo episódio: Magalhães de Lima, socialista utópico «à maneira de Proudhon», defendia dramaticamente uma só Humanidade, em que as fronteiras não faziam sentido e os homens deveriam nutrir sentimentos fraternos. Depois do «Ultimato» britânico de 1890 foi dos primeiros a bramir o ódio «a John Bull», alegando que «as colónias eram a nossa Patria». Lá se foram a fraternidade e a inutilidade das fronteiras.