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Agradeço mas sinto a falta do Manjerico.
Piedade! Misericórdia! Socorro!
Por Deus! Detenha-se o processo!
Nem mais uma quadra popular…
É verdade (tudo). Assim o confesso.
Que horror! O Guinote sabe rimar.
(reparem como a métrica me sai perfeita)
Que a gente opina, esgrima, argumenta,
vem o Guinote e acusa: betinho.
Que a gente insulta, maltrata, vilipendia,
vem o Guinote e acusa: betinho.
O Guinote não é Zola, e betinho não é grave.
mesmo a referência ao tio rico,
(digo) suporto. O que não aguento
é mais um verso de travo a sardinha e manjerico.
Se o Guinote me revelou as vergonhas,
Eu confesso tudo e exponho as outras:
Sou betinho e mau cristão,
Bebo imoderado mas aguento tipo campeão,
Sou vaidoso, arrogante e cobiço a mulher alheia
Uso meias altas e (juro-vos) disso não procuro salvação.
O Guinote e o seu betinho. O Guinote, conheço-o bem.
Estudei com Guinotes, cresci com Guinotes, trabalhei com Guinotes.
Houve tempos em jurei estar rodeado de Guinotes
que, de quando em vez, me guinotavam sobre tios ricos,
falsas caridades e supostos pergaminhos.
Depois disso caiu o muro.
Afinal, só ficaram mais difíceis de encontrar.