Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




tenho sempre que explicar tudo

por Rodrigo Moita de Deus, em 06.10.08

Sobre a minha pouco apreciada figura de estilo uma nota mais.

É claro que os professores não têm que concorrer em atenção com as playstations. Nem com os telemóveis. Nem com o futebol. Nem com todas as outras coisas de um colorido mundo que fica lá fora no toque de chamada. Quem quiser aprender que aprenda. Quem não quiser que abandone a escola. A taxa de abandono só está nos 30% (é só 30, não é?). Prova que as coisas correm bem. Prova de que as nossas aulas são suficientemente estimulantes. Prova de que os nossos professores podem continuar sem pensarem nas “playstations” da vida. Aos 50% a malta preocupa-se com isso.  

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

Imagem de perfil

De António de Almeida a 06.10.2008 às 12:51

-Só agora li o texto da polémica, e concordo com parte do que diz, claro que também existem maus professores, mas também existem bons, eu tive alguns bons e outros maus, e ainda os assim assim, mas não penso que a culpa seja deles, a culpa é mesmo do sistema, em primeiro lugar por não permitir a cada escola escolher o seu corpo docente, o que criaria uma exigência de resultados, em 2º lugar pela falta de exigência do próprio sistema de ensino, cujos resultados teriam de ser aferidos em exames nacionais, pelo menos no final de cada ciclo, e fazer depender o financiamento de cada estabelecimento de ensino, dos resultados obtidos pelos seu alunos, o que nos acabaria remetendo para a escolha do corpo docente, e sua avaliação. A isto eu chamaria mercado de ensino, competitivo, precisamente algo que em 30 anos, após 30 ministros e outras tantas paixões, não me recordo de já haver sido experimentado.

Comentar post