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Ingrid Betancourt acaba de se dirigir ao Parlamento Europeu. Ainda há lágrimas nos olhos daqueles que a ouviram e que puderam testemunhar a força do seu testemunho e a dignidade, firmeza e doçura que soube irradiar. E pressentir, ainda que ao de leve, o muito por que terá passado nas mãos das FARC, organização criminosa que se sustenta do rapto de crianças e do tráfico de droga.
Recordando a importância das palavras, a importância concreta que têm para aqueles que, como ela, se viram privados do seu uso e se alimentaram das poucas que lhes foram chegando, Betancourt apelou a que não esqueçamos os que ainda sofrem o jugo opressor. Onde quer que seja. Quem quer que seja. E que não deixemos de falar deles. De os nomear. Porque, segundo ela, "a palavra é a melhor espada".
Nota: Os deputados do PCP não assistiram ao discurso. Nada de novo, portanto.