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vómito

por Rui Castro, em 09.10.08

Este post é abjecto. Mais que intolerância, revela a completa ignorância do autor sobre o assunto. A este propósito, e dispensando quaisquer outras considerações sobre a aleivosia do Daniel Oliveira, permito-me remeter os interessados para um texto do Valupi.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Anónimo a 09.10.2008 às 15:36

Caro Daniel,

o Valupi não lhe disse isso. Vou-lhe tentar explicar, muito devagar, por que razão ele apelida de imbecil o seu raciocínio:

1. A Igreja Católica fala para os seus crentes, aos quais é imposto como mandamento a castidade.
2- Excluem-se do quadro de referência legítima as relações pré-matrimoniais e as relações adulterinas.
3- A Igreja, quando fala de sexualidade, fá-lo no contexto de um matrimónio, estável, dominado pelo cuidado pelo outro e pelo respeito, no seio do qual a probabilidade de transmissão de uma doença sexualmente transmissível é muito pequena.
4- Não faz sentido, a partir daqui, o Papa vir falar no preservativo. Era o mesmo que um pai virar-se para o filho a dizer "estás proibido de sair de casa, mas se o fizeres, sai com guarda-chuva para não te molhares".
5- O pecado não reside no preservativo em si mesmo, que é um objecto, mas no mau uso da liberdade sexual de cada um.
6- Em última análise, o que o Papa recomenda é a abstinência e olhe que esse método é muito mais seguro que o preservativo para acabar com a SIDA.
7 - Quem não seguir a encíclipa papal sobre a matéria não é enxovalhado, escorraçado, etc. Porque, no seio da fé católica, há sempre perdão e sempre redenção.
8- Os casos particulares são tratados com misericórdia por qualquer padre.
9- Mas isso não pode levar a que se abdique do princípio, até porque há matérias sobre as quais a Igreja é apenas fiel depositária dos ensinamentos de Cristo.
10.Posto isto, como é óbvio, o seu texto é inqualificável. Mas já há muito, muito tempo atrás, Alguém disse: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que dizem". Fazendo minhas a palavras suplicantes do Meu Deus feito homem, peço-Lhe que o desculpe por tamanha ignorância.

Fique bem e não hesite em reconhecer o erro. É próprio dos homens errar.

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