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onde é que eu assino?

por Rodrigo Moita de Deus, em 13.10.08

"Não é eticamente condenável duas pessoas do mesmo sexo assinarem um contrato em que se comprometam a amar-se mutuamente. Ou três do mesmo sexo. Ou duas de um sexo e uma de outro. Ou quatro, com todas as combinações. Julgo que todos os colaboradores deste blogue, sem excepção, são a favor da liberdade contratual.

Como é que o Tiago acha que devemos chamar, por exemplo, a um contrato entre 5 pessoas, 3 dum sexo, uma de outro e um transgender, que prometem amar-se todos uns aos outros, eterna e mutuamente?"

JCD no Blasfémias

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De André Correia Maricato a 13.10.2008 às 07:19

Já vai para aí uma mistura... Pelos vistos, não fosse a atitude deplorável do PS, a desculpa deles até faria sentido. O assunto não foi discutido o suficiente na sociedade portuguesa. Mas eu também não percebo nada de politica, portanto até posso estar errado.
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De am a 13.10.2008 às 09:31

Estamos nos limites actuais da civilização portuguesa. O casamento de dois homossexuais talvez já esteja do lado de cá da fronteira. A poligamia não está. Em caso de dúvida, referende-se.
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De Pedro Sá a 13.10.2008 às 09:54

Finalmente alguém começa a perceber que o único caminho possível é abolir o estado civil, os efeitos jurídicos do casamento.
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De Tiago Moreira Ramalho a 13.10.2008 às 17:40

Para ter escrito este post é porque não leu os comentários ao post citado, parece que ao assinar isso ia assinar uma coisa, vá, não muito boa. Mas isto ainda é um bocadinho democrático, por isso pode por a assinatura onde bem entender ;)
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De F.B. a 13.10.2008 às 19:08

A grande questão, na minha opinião, continua a ser a da adopção - que o casamento permite e que o casamento gay também ia permitir. O resto é quase irrelevante e hoje em dia toda a gente é a favor de que se celebrem contratos com quem se quiser...E já agora missas por quem se quiser!
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De Luis a 13.10.2008 às 22:08

O Rodrigo está a tornar-se um grande blogger. É um conservador de esquerda, isso é muito à frente.
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De Pedro Sá a 14.10.2008 às 09:47

FB, mas a solução quanto à adopção passa precisamente por não mexer na lei ! A lei não impede que alguém adopte em função da orientação sexual !

E o que faz sentido é a adopção por pessoa individual, sendo o marido/mulher do pai/mãe isso mesmo. E assim a coisa fica o mais semelhante que pode ficar aos casais hetero, na lógica de "os meus, os teus e os nossos".
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De Raider a 14.10.2008 às 22:41

Está bem visto isso da liberdade contratual. Não tinha visto a coisa por esse prisma, mas parece-me uma abordagem bastante aceitável. E numa época em que o mundo Ocidental se ajoelha perante o mundo Islâmico não faz sentido afrontarmos os seus princípios e não permitirmos o casamento múltiplo.

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