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Marx. Esse Cristão.

por Rodrigo Moita de Deus, em 14.10.08

Em bom rigor reconheço imensas virtudes ao marxismo. Reconheço o papel social da economia, reconheço a mais valia do trabalho, reconheço a necessidade de redistribuir a riqueza e até reconheço a luta de classes. Se acrescentassemos Cristo à equação, enquanto princípio fundador da igualdade entre os homens, o marxismo seria quase perfeito. Mas acho que chamam ao Marxismo com Cristo Doutrina Social da Igreja.   


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De António Leite a 14.10.2008 às 14:34

não exactamente: a DSI não defende a luta de classes, já que a Igreja defende o amor entre os Homens. Portanto, na DSI deveríamos falar na procura de uma harmonia entre as classes, que o patrão e o empregado se sentem à mesa um do outro, e não que se queiram ver mortos.
A DSI também advoga o direito à propriedade privada, mais um ponto de divergência com o marxismo.
A redistribuição da riqueza deve acontecer, mas por caridade dos que mais têm, que dão aos pobres, e não porque o estado vai lá meter as mãos.
À parte disso e de Deus, iguais, mas a ausência destas pequenas referências consegue desvirtuar por completo a DSI.
Conclui-se, portanto, que a DSI é uma maneira de, através de Deus, conciliar o mais puro marxismo com o mais puro capitalismo
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De Rodrigo Moita de Deus a 14.10.2008 às 16:12

Há uma diferença entre reconhecer e advogar a luta de classes. A Igreja não advoga a luta de classes, mas reconhece o fenómeno. Marx considera-o uma inevitabilidade.

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