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Marx. Esse Cristão.

por Rodrigo Moita de Deus, em 14.10.08

Em bom rigor reconheço imensas virtudes ao marxismo. Reconheço o papel social da economia, reconheço a mais valia do trabalho, reconheço a necessidade de redistribuir a riqueza e até reconheço a luta de classes. Se acrescentassemos Cristo à equação, enquanto princípio fundador da igualdade entre os homens, o marxismo seria quase perfeito. Mas acho que chamam ao Marxismo com Cristo Doutrina Social da Igreja.   


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Cesar Rocha - São Paulo - Brasil a 10.12.2008 às 13:02

Creio (e espero) como economista que após a derrocada do chamado "socialismo real" de inspiração bolchevique em suas várias vertentes seja possível o "diálogo" construtivo e profícuo entre o "ethos" cristão de uma sociedade justa e fraterna e as "teses econômicas" do "velho Marx". Ainda nos falta a grande síntese metodológica. Sem paixões e ilusões também entende ser possível engendrar uma teoria social de caráter antropológico que intercambeie a imanência (historicidade) da filosofia marxiana e a transcendência (antropoligia) cristã. Numa das epístolas de São Paulo se lê: "Não temos aqui cidade eterna, estamos a caminho da Jerusalém celeste...". Ou seja, não pode ter a presunção de algo acabado. A história humana é um continum! Falta saber quais serão os agentes do processo social e histórico. Uma classe social? Os cidadãos comprometidos com a construção de uma sociedade DEMOCRÁTICA E SOCIALISTA, de facto?

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