A verdade é que as entidades ditas de regulação têm sido uma fantochada em Portugal. Mas verdade também é que a não haver nenhum tipo de regulação seria abrir ainda mais o caminho para a autodestruição dos media. Os jornalistas antes de o ser são pessoas que podem cometer erros, não estão de forma alguma isentos desta qualidade humana que é errar. Daí existir um orgão externo, isento, que vá dando algumas sugestões.
Há uma diferença de monta. A Assembleia Geral das Nações Unidas ainda merece algum respeito. A ERC não merece nenhum. Posts destes ajudam a prolongar a absurda existência do aborto.
Julgo que o que FPB defende não é a extinção do regulador, mas a substituição da ERC por um orgão diferente (um autoregulador. A ONU é, de certa forma, um orgão autoregulador (por isso o exemplo do Rodrigo não é adequado). As ordens profissionais são organismos de autoregulação: criam as regras que se aplicam ao próprio sector. O que FPB defende, parece-me, é a criação de uma ERC eleita pelo sector e não nomeada pelo Governo). Se é isto eu estou de acordo com FPB. Um abraço do JAC