Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Pedro Magalhães respondeu prontamente ao meu post anterior. Agradeço a atenção.
Na sua resposta, o Pedro afirma que eu confundo várias coisas. É verdade - e confundo muitas coisas - e, mais uma vez, agradeço a sua disponibilidade em me esclarecer.
Na verdade eu não escrevi sobre a sondagem que o CESOP realizou à boca das urnas (e até indiquei a empresa da sondagem em questão, seria desonesto não o fazer). Mas, de facto, peguei nas afirmações do Pedro e fiz uma "extrapolação" sobre a dificuldade e o trabalho que dá fazer uma sondagem num arquipélago com aquele sistema eleitoral. Deve dar muito trabalho e deve ser caro.
Vou tentar ser claro. Quando uso o verbo "dever" não é uma constatação - das tais que dariam alegria ao defunto marechal francês - mas sim uma exortação: com este sistema eleitoral é o dever das empresas/institutos de sondagens fazerem o trabalhinho todo.
É que, como o Pedro bem sabe, a divulgação duma sondagem, como a que comentei, pode alterar o comportamento eleitoral.
Mas, diz o Pedro, "nenhum meio de comunicação social está disposto a pagar o que seria necessário pagar para que um instituto de sondagens pudesse realizar trabalho de campo presencial em todas as ilhas dos Açores". Isto, sim, poderia ser uma chatice mas, desta vez no caso da sondagem do Pedro, e tratando-se do Operador de Serviço Público de Televisão, não é "chato": é grave.
O que eu não confundi foi o resultado da sondagem publicada antes das eleições e a realizada, pelo CESOP, à boca das urnas. O Pedro, pelo contrário, parece que sim.
Quanto à "confissão de ignorância" do Pedro, posso apenas dar uma humilde ajuda: basta "ler" o sítio da internet da Radio Nova Cidade para saber que "o carteiro" não só não mudou de partido como, nestas eleições, até foi mandatário da lista do seu partido.