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Pedro Magalhães respondeu prontamente ao meu post anterior. Agradeço a atenção.

 

Na sua resposta, o Pedro afirma que eu confundo várias coisas. É verdade - e confundo muitas coisas -  e, mais uma vez, agradeço a sua disponibilidade em me esclarecer.

 

Na verdade eu não escrevi sobre a sondagem que o CESOP realizou à boca das urnas (e até indiquei a empresa da sondagem em questão, seria desonesto não o fazer). Mas, de facto, peguei nas afirmações do Pedro e fiz uma "extrapolação"  sobre a dificuldade e o trabalho que dá fazer uma sondagem num arquipélago com aquele sistema eleitoral. Deve dar muito trabalho e deve ser caro.

 

Vou tentar ser claro. Quando uso o verbo "dever" não é uma constatação - das tais que dariam alegria ao defunto marechal francês - mas sim uma exortação: com este sistema eleitoral  é o dever das empresas/institutos de sondagens fazerem o trabalhinho todo.

 

É que, como o Pedro bem sabe, a divulgação duma sondagem, como a que comentei, pode alterar o comportamento eleitoral.

 

Mas, diz o Pedro, "nenhum meio de comunicação social está disposto a pagar o que seria necessário pagar para que um instituto de sondagens pudesse realizar trabalho de campo presencial em todas as ilhas dos Açores". Isto, sim, poderia ser uma chatice mas, desta vez no caso da sondagem do Pedro, e tratando-se do Operador de Serviço Público de Televisão, não é "chato": é grave.

 

O que eu não confundi foi o resultado da sondagem publicada antes das eleições e a realizada, pelo CESOP, à boca das urnas. O Pedro, pelo contrário, parece que sim.

 

Quanto à "confissão de ignorância" do Pedro, posso apenas dar uma humilde ajuda: basta "ler" o sítio da internet da Radio Nova Cidade para saber que "o carteiro" não só não mudou de partido como, nestas eleições, até foi mandatário da lista do seu partido.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De H. a 20.10.2008 às 22:44

Caro Diogo,

Não confundiu resultados, mas sim metodologias.

Nem me parece propositado que extrapole dos comentários do "margens de erro" algo que não se aplica no que quer criticar. Tenho de dar razão ao Pedro Magalhães.

Ele analisou apenas as discrepâncias entre as estimativas do CESOP extraída pelas sondagens à boca das urnas- Metodologia - entrevista pessoal.

O que quer comentar (sondagem da eurosondagem para a SIC) foi obtido nas 9 ilhas por entrevista telefónica a mais de 2000 indivíduos, está tudo descrito, aqui:
http:/sic.aeiou.pt /online/noticias/pais/PS+com+maioria+absoluta+nos Acores.htm

Logo, o que diz não faz sentido.
Excepto, quando refere que as sondagens pré-eleitorais podem alterar o comportamento do eleitorado. Mas lá está, teríamos de invocar de novo o Marechal Francês...

Cumprimentos,
H.

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