Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Gil Scott Heron tem uma uma música espantosa chamada The revolution will not be televised. Mas, ontem, a realidade ultrapassou-o e a revolução* acabou mesmo por passar na televisão, com intervalos e tudo.
*Revolução num (bom) sentido histórico e simbólico. Quanto à política, não vejo margem para grandes revoluções. Obama vai governar ao centro e pôr na gaveta a conversa da esperança e da mudança. A América vai continuar a ser funda nas tradições e cheia de contradições. Deus, a pátria e a família (como se viu no discurso de ontem) vão continuar a ser referências identitárias. O excepcionalismo não abrandará. O Império segue dentro de momentos.