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Gil Scott Heron tem uma uma música espantosa chamada The revolution will not be televised. Mas, ontem, a realidade ultrapassou-o e a revolução* acabou mesmo por passar na televisão, com intervalos e tudo.

  

 

 

 

*Revolução num (bom) sentido histórico e simbólico. Quanto à política, não vejo margem para grandes revoluções. Obama vai governar ao centro e pôr na gaveta a conversa da esperança e da mudança. A América vai continuar a ser funda nas tradições e cheia de contradições. Deus, a pátria e a família (como se viu no discurso de ontem) vão continuar a ser referências identitárias. O excepcionalismo não abrandará. O Império segue dentro de momentos.

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Criatura da Noite a 05.11.2008 às 18:42

Depois do autêntico circo político que se gerou em torno da candidatura de Barack Obama, o que se esperava? Milagres? Ou que de um momento para o outro, surgisse o salvador da nação americana e do mundo montado numa Harley Davdson?
Pois é, lamento desiludir, mas nós 'tugas é que somos especialistas em criar heróis que surgirão das brumas, montados nos seus cavalos brancos.
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De babar a 05.11.2008 às 23:58

Heron sobre as eleições:

I have to admit,” said Scott-Heron, “Obama is making some amazing strides for black people everywhere, and it appears that not only will the revolution will be televised, it’ll be highly televised. Shit is everywhere!”
“That brotha’s on ABC, CBS, NBC, PBS, CNN, MSNBC, FoxNews… You can’t get Obama off the television. It’s freakin’ ridiculous!”
Heron took the opportunity to try and explain himself. “I seriously thought by now there’d be some new technology or something, like a hologram machine or whatever, that would cover all this shit. It was the 1970s and I was shooting a lot of skag, watching Jetsons reruns. I guess I didn’t know what the hell I was talking about. Live and learn.”

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