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charutos, asneiras e nobel da paz

por Raquel Vaz Pinto, em 30.11.09

Segundo o Jornal Público um grupo de argentinos propõe a candidatura de Fidel Castro ao Nobel da Paz de 2010. Razão principal: «baseada nos progressos cubanos nos campos da saúde e da educação». Ainda bem que não se lembraram dos presos políticos, dos fuzilamentos e da censura.

Gramo à brava este gatinho!

por Sofia Bragança Buchholz, em 30.11.09

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Simão e a ternura da infância*

por Sofia Bragança Buchholz, em 30.11.09

Personagens:

• Simão, 9 anos
• Eu
 
Cenário:
O Simão ia ter um teste de Estudo do Meio. Fui dar com ele deitado no sofá do quarto dos brinquedos, com o seu livro na mão, a estudar. Falava em voz alta, explicava o que era a Península Ibérica, contava que povos a haviam invadido, como havia sido formado o Condado Portucalense. Lia pausadamente, dava ênfase aos acontecimentos mais importantes, e, no fim de cada tema, resumia a matéria por palavras suas. Ao seu lado estava sentado o Riscas, o seu tigre de peluche, para quem, frequentemente, se voltava e perguntava didacticamente, como um professor empenhado:
 
Acção:
– Percebeste?
 

 

* ou “E quem é que pensava que só o Calvin tinha um amigo tigre?”
 

A minha vida deu um filme

por Francisco Mendes da Silva, em 30.11.09

Estreia a 19 de Janeiro.

graçolas de oportunidade

por Rodrigo Moita de Deus, em 30.11.09

- Nunca pensei que o robalo estivesse assim tão caro

Economia de mercado

por Manuel Castelo-Branco, em 30.11.09

Há um ano atrás vários profetas da desgraça olhavam para a crise financeira mundial com uma ponta de satisfação. Era o fim da economia do mercado, do liberalismo económico e da globalização. A redução do peso do estado na economia, o fim ou a limitação da participação do estado em grandes empresas publicas era urgente e necessário. O abandono da intervenção do estado na economia teria tido consequências brutais na vida dos cidadãos.

 

Nada disso foi verdade. A economia de mercado conjugado com a crescente democratização nas economias emergentes, tinha trazido uma prosperidade enorme ao mundo como um todo, nos últimos 15 anos, de uma forma nunca vista. A economia tornava-se global com crescentes oportunidades. Os países desenvolviam as suas áreas de competência que podiam comercializar a uma escala global. O proteccionismo era cada vez menor. Nas grandes economias emergentes, o Gini index aproximava-se do zero demonstrando uma cada vez maior igualdade na distribuição da riqueza. Todos os anos milhões de pessoas saíram da pobreza extrema engrossando as fileiras da classe média, em países como Índia, China, Brasil e Rússia e num numero crescente de outras economias asiáticas.

 

Em 2008 chegou a crise, de uma forma brutal e inesperada. Era um misto de financeira, imobiliária e principalmente de confiança. A economia tinha crescido demasiado e muito depressa. Havia algumas bolhas que convinha reduzir. Matérias primas e fontes energéticas demasiado inflacionadas. Expectativas demasiado altas e não sustentadas no crescimento real da economia. Existiam agora demasiadas instituições com um peso na economia global, o risco sistémico do sector financeiro tornou-se uma realidade e " o simples bater de asas de uma borboleta no Brasil tinha efeitos em Londres".

 

No entanto a crise teve também resoluções rápidas e eficientes quer a nível europeu quer conjugando com as outras economias globais. Os G20 reagiram de forma consistente evitando a facilidade do proteccionismo. O estado interveio sempre que possível indirectamente e só entrando no capital em ultimo recurso e de forma temporária. Ao final de alguns meses, a economia começou a dar sinais de recuperação: lenta mas sustentada.  Hoje a discussão é sobre a forma como o Estado deverá reduzir os apoios e sair das empresas entretanto intervencionadas. A economia de mercado voltou a funcionar e a globalização mantêm-se como factor de crescimento.

 

Ao contrario do que diziam alguns profetas da desgraça (ainda me lembro de algumas intervenções muito infelizes do Dr. Mário Soares ou do Dr. Alegre e seus discípulos), tudo se recompôs, lentamente, com sobressaltos, mas na direcção correcta. Nada ficou com antes. A principal alteração aconteceu na regulação, penalizando os ganhos especulativos e de curto prazo. Criando mecanismos de regulação de corporações com presença multi-região. controlando os efeitos do risco sistémico entre o sector financeiro limitando os empréstimos inter-bancários  (os bancos também emprestam dinheiro uns aos outros).  A protecção do consumidor foi reforçada. A nova regulação optou por tornar o sector financeiro mais seguro em vez de tentar controla-lo ou limita-lo. As bolhas imobiliárias e das matérias primas foram ajustadas, não por decreto, mas por efeito da oferta e da procura. O comercio global parece estar a recuperar e as democracias emergente não foram afectadas..

 

Ao final de pouco mais de um ano, temos uma economia de mercado mais sólida, mais robusta. O estado que limitou a sua actuação à conjuntura procurando retirar-se da estrutura. Os tempos serão novamente de crescimento para o globo e os profetas da desgraça que defendiam modelos económicos caducos dos anos 60 e 70 provaram novamente o seu falhanço. Felizmente.

 

A proibição da excisão feminina não é um sinal de intolerância religiosa?

A Europa (6): O valor da Lei

por Tiago Moreira de Sá, em 30.11.09
A maioria dos europeus vive hoje num Estado de Direito. Nem sempre foi assim e tal não sucede em grande parte do mundo mesmo no momento actual: pelo menos dois terços da humanidade vivem à margem do “governo pela lei”. Todavia, presentemente ninguém discute que no espaço da comunidade europeia homens e mulheres, ricos e pobres são à partida iguais perante a lei, razão pela qual se tem chamado à UE uma «comunidade da lei».
Para além dos progressos ocorridos ao nível nacional na última meia década, ocorreram igualmente evoluções assinaláveis ao nível da União Europeia, desde logo no aperfeiçoamento do funcionamento do seu Tribunal de Justiça, mas também - e sobretudo – no papel desempenhado pela imposição judicial das leis europeias no plano das chamadas «quatro liberdades» que permitem aos cidadãos dos Estados membros poderem viajar, viver, trabalhar e adquirir bens onde quer que queiram na maioria do espaço geográfico Europeu.

Too big to fail - O risco sistémico

por Manuel Castelo-Branco, em 30.11.09

ficar a ganhar na troca

por Carlos Nunes Lopes, em 30.11.09
A Cimeira de Cascais não trouxe Chávez, mas tem a Shakira.

o lado certo da força

por 31, em 30.11.09

Para além das tshirts agora tem a possibilidade de personalizar o seu laptop com telas do 31 da Armada. É simples é barato e ainda está a contribuir para o nosso financiamento oculto. É aqui mesmo.

municipalismo

por Rodrigo Moita de Deus, em 30.11.09

A Camara Municipal de Elvas instalou 800 m2 de ringue de gelo no Coliseu Rondão de Almeida. Feliz natal.  

Na discussão dos minaretes o menos importante são os minaretes.

...

por Rodrigo Moita de Deus, em 30.11.09

A PSP avisou que, por causa da Cimeira, o trânsito vai estar condicionado na Avenida Marginal e na A5. A alternativa para chegar a Cascais é, certamente, um sistema de catapultas humanas a instalar no Cais do Sodré.

Num tempo em que os governantes eram esclarecidos

por Rui Crull Tabosa, em 30.11.09

Frederico II da Prússia: Rei e "primeiro servidor do Estado", general, escritor e compositor.

 

 

Os ditadores cortaram-se

por Rui Crull Tabosa, em 29.11.09

Há duas semanas, Sócrates pediu a Hugo Chavéz que se portasse bem na cimeira Ibero-Americana, que agora começa em Lisboa.

Em resposta Chavéz mandou Sócrates dar una vuelta...

O ditador cubano, o mano Raul Castro, também não aceitou o convite de Sócrates para estar presente.

O ar de Lisboa ficará certamente mais respirável por estes dias.

 

bater no fundo

por Rui Crull Tabosa, em 29.11.09

José António Saraiva, director do “Sol”, «assumiu ter “recebido dois telefonemas, por parte de pessoas próximas do primeiro-ministro, dizendo que, se não publicássemos notícias sobre o Freeport, os nossos problemas se resolveriam”. Em declarações, no domingo passado, ao “Correio da Manhã”, o director explicava que o jornal estava com um problema grave de tesouraria e que, depois da publicação das primeiras notícias sobre o outlet de Alcochete, “uma linha de crédito que tínhamos no BCP foi interrompida”. O responsável pelo processo no jornal no banco privado “era o Armando Vara, e nós tínhamos a noção de que ele estava em contacto com o primeiro-ministro. Portanto, eram ordens directas”, acrescentou José António Saraiva» (citação retirada do Expresso de 28.11.09).                                            Em qualquer país civilizado, estas afirmações desencadeariam um escândalo político. Aqui nada acontece. A podridão impôs-se à vergonha. 

From Rio...

por Francisco Proença de Carvalho, em 29.11.09

 

 

Separados à nascença

por Manuel Castelo-Branco, em 28.11.09

Coisas que me chateiam

por Vasco Campilho, em 28.11.09

Ver a justiça a ser avacalhada é uma coisa que me chateia, pá. Chateia-me, pá, ver o Ministro da Economia a chamar espiões aos juízes. Chateia-me, pá, ver o Pacheco Pereira a querer discutir escutas na praça pública. Chateia-me, pá, saber que há quem ponha escutas na rua porque não acredita na Justiça. Chateia-me, pá, saber que há quem avise suspeitos de que estão a ser escutados.

 

Continue a ler aqui, pá.

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