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A 5 de Dezembro o homem disse o que disse. Foi gozado pela imprensa. Apelidado de tonto por Marcelo Rebelo de Sousa. Negado pelo próprio partido e desmentido pelos socialistas. Duas semanas depois Ramalho Eanes, conselheiro de Cavaco Silva, admitia que a dissolução era uma hipótese. Três semanas depois, Cavaco Silva faz a declaração que faz. E quase um mês depois José Sócrates abre a porta à antecipação das eleições legislativas. No fim de contas Santana tinha mesmo razão. Louco mundo este onde as loucuras de Santana fazem mesmo sentido. Louco de meter medo.