Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




A ironia

por Jacinto Bettencourt, em 22.01.07
é o facto de, para cá do Marão, haver quem não sabe que a lei espanhola é idêntica à que temos hoje em Portugal,  e que, mesmo assim, invoca o exemplo do reino vizinho em defesa do «sim»...


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

Imagem de perfil

De Jacinto Bettencourt a 22.01.2007 às 16:23

Exactamente Luís Rainha. A grande diferença é o termo «duradouro». Em Espanha, como são todos estúpidos, lesão para a saúde psíquica é considerado algo passageiro ou duradouro. Em Espanha, como são todos estúpidos, o conceito de perigo para a saúde público não implica nada de minimamente perene; basta que seja meramente passageiro, um perigozínho, uma dor de cabeça (mental), um aborrecimento...

Ò homem, seja honesto e não brinque com algo que manifestamente não domina. É claro que "perigo" ou "lesão" não são coisas meramente passageiras e que o termo duradouro é aqui redundante. A aplicação da lei deveria, por isso, ser idêntica em ambos os países.

Acresce que, segundo muitos partidários do Sim, certas mães ficam mesmo perturbadas de forma duradoura caso não lhes seja dado o direito de abortar. Basta ver o que se escreve por aí! Penso que o parecer desses partidários do Sim serviria perfeitamente para justificar o preenchimento da facti species legal mesmo a quem exige interpretações estritas como V.a Ex.a...

Podem esvaziar muitos argumentos do Não. Muitos estão errados, e muitos não fazem sentido. Este, peço desculpa, não passa pelo crivo da inteligência média.

Comentar post