por Laura Abreu Cravo, em 29.01.07
O poste chega mais tarde do que era suposto porque o trabalho não permitiu sequer convalescer decentemente das festividades.
O Frágil, com direito a panfleto Pró-SIM logo no bengaleiro (desconfio que obra de alguns infiltrados), apresentava uma invulgar mas simpática heterogeneidade. Entre corpos que espreitavam de dentro de camisolas de alças lá se vislumbrava, a espaços, um ou dois blazers de veludo e tweed ou camisas impecavelmente engomadas.
A Blogosfera respondeu em peso ao apelo festivaleiro da Direita e, entre liberais a conservadores os locals lá foram dando um ar de sua (infinita) graça.
O nosso
PPM circulava, entre abraços e beijinhos, na sua pele de irrepreensível e charmoso anfitrião; O
Luciano, mais ou menos a meio dos dois espaços sociais, fazia convergir, com o seu encanto
blasé, aqueles que passavam, para dois dedos de agradável conversa; O
Pedro e o
Vasco Rato fizeram saber ao mundo que não tinha complexos com as suas (ditas más) companhias ou com as respectivas bandeirinhas (confesso que esta parte não percebi bem, mas é por ser menina), O
Vitor Cunha foi tão cavalheiro como, a cada momento, seria expectável; o
Henrique Raposo revelou-se um afável Pedro Burmester da Blogosfera em busca de um Mário Laginha à sua altura (talvez mandar vir do Botswana); O
Rodrigo estava inconsolável, a um canto, por não ter conhecido a Isa; O
Tiago deve ter tido medo de ir à festa, não fosse mais alguém pedir-lhe uma remodelação de template ou a resolução do problema técnico do leitor que não consegue visualizar a página do blogue por causa do Mozilla albanês (anda lá Tiago, nós prometemos que nos deixamos dessas coisas) e os
três impecáveis DJ’s incendiaram o dance floor, embora nem por um momento o frágil tenha deixado de lembrar, a uma só voz, a falta que o
Nuno nos fez.
Enfim, estamos (todos), depois dos necessários cuidados paliativos, à espera da próxima festa.