Dados estatísticos só vou começar a ter quando for despenalizado, porque até lá parece que é tabu e uma vez que é proibido não se deve gozar com o Estado nem com os nossos Tribunais! Qual é o médico que aceita fazer um aborto? Qual o director clínico que quer os seus registos brilhantes de cirurgias cardio-toracicas, partos ou até transplantes bem sucedidos manchados com abortos? Uma parteira? Claro que sim! Marca-se o dia e hora em casa dela! Não há números mas há relatos. Pode parecer incoerente usar "manchados" como adjectivo mas, na realidade, nunca abortaria. Simplesmente penso que a maior parte das mulheres não devem ser condenadas por o fazerem! É óbvio que a negociata vai rebentar e vai ser fácil enriquicer à custa de mulheres desesperadas. O que é isso quando comparado com as complicações, sofrimento e cicatrizes para o resto da vida? Também Gutenberg inventou a impressão e a Xerox agradece!